1. Abel Braga – Função e Papel no Departamento de Futebol
- Abel será diretor técnico do clube.
- Já está trabalhando antes mesmo da apresentação oficial, fazendo contatos relevantes.
- Contrato será de 1 ano.
- Deve chegar a Porto Alegre na próxima semana, quando conversará com a imprensa.
- Está sendo muito procurado pela mídia, mas só falará oficialmente depois de assumir.
- Entrará imediatamente no trabalho diário com a comissão e o departamento de futebol.
- Sua chegada dá um passo importante, mas ainda insuficiente — o clube precisa completar a recomposição do departamento.
- Presença de Abel deve acelerar processos internos e decisões.
2. Busca por Executivo de Futebol e Treinador
- Duas frentes (executivo + treinador) estão sendo tratadas em paralelo, por falta de tempo.
- Abel tem participado do processo, usando: banco de dados do clube, informações de mercado, análises e filtros, contatos preliminares e sondagens.
- Não há ordem definida: pode ser anunciado primeiro o executivo ou o treinador.
- As circunstâncias obrigam o clube a tocar tudo simultaneamente.
3. Conversas Políticas e Projeto para o Clube
- Houve uma conversa inicial com grupos políticos/dirigentes, sincera e focada em construir algo para o ano.
- O ponto central não são cargos, mas um projeto para o clube, considerando que as eleições estão há 10 meses.
- O clube trabalha com um comitê e uma consultoria internacional para definir um modelo de gestão.
- Esta consultoria deve entregar indicativos de solução, que servirão: para o presente e, principalmente, para o futuro do clube.
- Será necessário “convencer politicamente” para implementar mudanças — não bastam apenas números.
- A gestão forneceu aos grupos políticos todos os dados solicitados (números, contratos, informações).
- Resultado final do estudo deve sair entre final de dezembro e janeiro, servindo de bússola para o Conselho e para a reestruturação financeira futura.
4. Ruptura no Departamento de Futebol e Análise da Temporada
- Mudança profunda: saída do vice de futebol, diretor esportivo e do Mazzuco.
- Primeiro semestre: objetivos alcançados, planejamento bem-sucedido após renovação da comissão técnica no ano anterior.
- Havia avaliação de que o elenco era qualificado para disputar títulos.
- Erros ocorreram, como parte natural do processo.
5. Problemas Financeiros e o Impacto no Planejamento
- O clube previa um fluxo de caixa apertado.
- Havia expectativa de aprovação de um projeto que injetaria R$ 200 milhões para pagar dívidas no final de 2024.
- O projeto não foi aprovado por falha da direção em convencer a maioria.
- Isso gerou impacto direto no planejamento.
- O Inter não conseguiu reduzir a folha salarial no início do ano, gerando desvio orçamentário.
- Para cumprir o orçamento, saídas foram necessárias — avaliadas como de pouco impacto esportivo (mas isso se provou errado).
- Mesmo com esses problemas, a direção acreditava que não estaria em risco de rebaixamento.
6. Avaliação do Grupo e Lideranças
- No começo do ano, direção avaliou que havia 5 ou 6 lideranças fortes no elenco.
- Essas lideranças não renderam por circunstâncias diversas, impactando fortemente no momento decisivo de queda de rendimento.
- Apatia do grupo e falta de resposta foram problemas visíveis.
- Houve erro no equilíbrio da montagem do elenco: técnico, físico e mental.
- Carências físicas (como estatura) ficaram claras ao longo do ano.
7. Janela do Meio do Ano e Contratações
- Após a lesão do Fernando, clube viu necessidade de: um meia de intensidade e um volante.
- Conselho de Gestão autorizou investimento de 5 milhões de euros (valor baixo para o mercado).
- Entraram: Alan Rodríguez (perfil de intensidade), Richard e a manutenção do Vitinho (crucial segundo a direção).
- Ainda assim, o desempenho caiu.
- Troca de comissão técnica foi tentativa de remobilizar o grupo — mas não funcionou.
8. Perda de Pontos Cruciais
- Jogos em casa considerados decisivos onde o Inter jogou bem, mas não venceu: Atlético-MG, Bahia e Santos.
- Esses resultados custaram caro no contexto da luta contra o rebaixamento.
- Para comparação: 10 jogadores da equipe tiveram mesma minutagem do ano anterior, mostrando que grande parte da estrutura permaneceu.
9. Reconhecimento de Erros e Contexto do Futebol Brasileiro
- Ano difícil, direção abatida, mas focada em virar a página.
- Destaca riscos de abrir múltiplas frentes de crise — gera instabilidade no clube, afeta mercado e negociações.
- Situação do futebol brasileiro é crítica: dívida dos clubes saltou de R$ 9 bi (2021) para R$ 16–17 bi (2024).
- Transferbans e denúncias na FIFA triplicaram.
- Salários de jogadores médios da Série A são insustentáveis.
- Inter manteve salários em dia, mesmo sob pressão financeira.
- Fake news sobre “seis meses de atraso” prejudicaram ambiente.
10. Renúncia e Relação com Torcida
- Debater renúncia agora só geraria mais instabilidade e não ajudaria o clube.
- Torcedor tem razão em estar insatisfeito.
- Responsabilidade é da direção, que assume os erros.
- Há histórico de momentos ruins onde a direção reconquistou confiança.
- Meta é entregar um clube melhor no final do ano.
11. 2026 Será um Ano de Reestruturação
- Não haverá promessa de títulos.
- Compromisso é com: muito trabalho, reestruturação financeira, montagem de elenco para suprir carências.
- Transfer ban recente foi por erro de forma, mas pagamento já havia sido feito.
- Outras dívidas seguem em processo.
12. Ambiente Interno: Cobranças, Perfis e Pressão
- Houve poucas “brigas”; mais cobranças, normais em um ano tenso.
- Perfil emocional diferente entre jogadores gerou incômodo.
- Clube entende que isso precisa ser corrigido na formação do novo elenco.
13. Momento em que Internamente se Admitiu a Luta Contra o Z4
- Para a direção, a ficha caiu por volta do jogo contra o Atlético-MG em casa.
- Debate interno existia antes das declarações públicas.
- Houve discussão sobre quando assumir publicamente a ameaça do rebaixamento.
- Clube optou por tentar mobilizar a torcida antes de admitir oficialmente.
14. Avaliação de Desempenho Esportivo nos Últimos Anos
- Inter tem a 10ª folha salarial do Brasil — reconhece limitação.
- Nos pontos corridos (recorte de 5 anos), Inter é o 4º melhor clube.
- Mesmo com resultados ruins, houve momentos de credibilidade que permitiram reeleição da diretoria.
- Reconhecimento de que erros foram tardios, especialmente no diagnóstico do rebaixamento.
15. Planejamento para 2026
- Vários jovens do sub-20 irão ao profissional para o Gauchão.
- Inter vai usar o sub-17 na Copinha, priorizando preparação.
- Janela será criativa: buscar jogadores em final de contrato, saídas importantes para gerar caixa e reposições do mesmo nível.
- Clube sabe exatamente quais posições precisa reforçar.
- É necessário contratar profissionais que entendam o mercado e aceitem trabalhar sob pressão.
- Dívida atual: cerca de R$ 800 milhões.
16. D’Alessandro
- Sua saída não teve relação com qualquer busca por solução no mercado.
- Citou: trabalho importante do D’Ale, relação muito boa, aprendizado e ano duro para todos.
- E os motivos da sua saída foram pessoais.
- O Clube respeitou a decisão.
17. Tite
- Nome natural para ser considerado, sempre estará na pauta.
- Não houve contato formal ainda.
- Tite sabe da situação.
- Clube ainda está construindo ambiente, perfil e lista de treinadores antes de tomar decisões.
- Não quer fechar portas para outros nomes.
18. Nova Liga – Sul/Sudeste
- Tema ainda sem informações concretas dentro do clube.
- Discussão ocorrerá quando houver definições mais claras.
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