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Revista Colorada

·27 de noviembre de 2025

O motivo que afasta Borré de deixar o Inter rumo a gigante do futebol

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O River Plate deu início a uma das maiores reestruturações financeiras de sua história recente — e essa mudança pode acabar afastando Rafael Borré, um dos nomes mais desejados pela torcida millonaria. O atacante do Internacional, que vive fase turbulenta em Porto Alegre, voltou ao radar do clube argentino para 2025. No entanto, uma nova política salarial prevista para entrar em vigor em 2026 pode inviabilizar qualquer acerto a médio prazo.

A partir da próxima temporada, o River adotará contratos com no máximo 60% de salário fixo, deixando 40% ou mais atrelados a desempenho individual e metas coletivas. A diretriz, anunciada pelo presidente Stefano Di Carlo e detalhada pelo Diário Olé, inclui indicadores como participação em pelo menos 90% dos jogos, evolução física, número de gols para atacantes e até metas de classificação e títulos.


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A medida tem como principal objetivo reduzir drasticamente a folha salarial, considerada insustentável após um ano esportivo decepcionante e marcado por eliminações precoces. Gallardo, que retornará ao comando técnico, já deu aval ao modelo e será responsável por aplicá-lo nos treinos e no planejamento de 2026.

Para Borré, porém, o cenário é complexo. O colombiano tem contrato com o Inter até dezembro de 2028 e recebe valores altos para o padrão sul-americano. Para ser contratado hoje, o River teria de arcar com uma remuneração próxima da que o atleta recebe no Beira-Rio — algo que não se encaixa na nova filosofia. Internamente, dirigentes admitem que não pretendem abrir exceções, mesmo para ídolos históricos.

Especialistas apontam que o sistema é inspirado no modelo do Mirassol, sensação no Brasil em 2024 e 2025 ao atrelar salários ao desempenho. O clube paulista distribuiu milhões em premiações ao elenco por metas alcançadas, mas sempre com base em critérios claros.

Assim, embora Borré siga bem avaliado e desejado no Monumental de Núñez, seu alto salário e a nova política de austeridade do River podem tornar um retorno praticamente impossível a partir de 2026, deixando o futuro do atacante ainda mais indefinido no mercado sul-americano.

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