O transfer ban evitado pelo Inter nos últimos dias | OneFootball

A temporada do Internacional está sendo marcada por resultados ruins dentro de campo. Apesar da conquista do Gauchão de forma invicta, o Colorado foi eliminado de forma precoce na Libertadores e na Copa do Brasil, além de estar lutando contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro faltando cinco rodadas.

As polêmicas envolvendo o Clube do Povo, inclusive, não estão limitadas ao campo. Fora das quatro linhas, a equipe gaúcha também foi publicamente cobrada pelo não pagamento de algumas dívidas, como por Thiago Maia, junto ao Flamengo, e por Braian Aguirre, junto ao Lanús, da Argentina.

A equipe da Argentina, conforme havia afirmado o próprio presidente do time, afirmou que uma ação estava sendo aberta na Fifa para exigir o pagamento por parte do Internacional. O valor da dívida era de 100 mil dólares (aproximadamente R$ 531,3 mil pela cotação atual), que deveriam ter sido enviados ao adversário em novembro do ano passado.

Diante da ação do Lanús na Fifa, o Colorado conseguiu agir nos bastidores para pagar o valor devido antes de uma punição mais severa. Afinal, caso não quitasse a cobrança junto ao clube argentino, a entidade máxima que comanda o futebol poderia determinar uma pesada punição ao Clube do Povo: o transfer ban.

Esse tipo de medida é considerada extrema, já que só é aplicada após as equipes não conseguirem chegar em um acordo nos tribunais. Em casos do tipo, a equipe penalizada fica proibida de registrar qualquer nova contratação até o pagamento da dívida. Ou seja, o Internacional poderia ficar sem reforços caso não pagasse ao Lanús.

Comprado pelo Internacional na metade de 2024, após a saída de Fabrício Bustos, Braian Aguirre custou 1,4 milhão de dólares aos cofres do Colorado (cerca de R$ 7,9 milhões pela cotação da época). Desde que chegou ao Beira-Rio, o argentino já disputou 50 jogos, com dois gols marcados e quatro assistências.