Portal dos Dragões
·9 de abril de 2025
Operação Pretoriano: sócio aponta o dedo à antiga SAD do FC Porto

In partnership with
Yahoo sportsPortal dos Dragões
·9 de abril de 2025
No contexto do julgamento da Operação Pretoriano, António Lopes, associado ao FC Porto durante 55 anos, acusou a administração do clube, liderada por Pinto da Costa, de instigar os distúrbios na Assembleia-Geral de novembro de 2023, referindo os Super Dragões como peões na situação.
António Lopes declarou que a confusão foi «orquestrada pela administração» de Pinto da Costa e criticou a inação do presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Lourenço Pinto, face aos seus avisos. Contudo, isentou Fernando Madureira de comportamentos inapropriados e reconheceu a importância dos Super Dragões para o clube.
Andei na guerra, não fico muito intimidado, mas estava com a minha neta e sobrinha, fiquei com algum receio. Antes da acreditação, ainda rebentaram três petardos, foi um pânico generalizado.
Durante o seu testemunho, descreveu ofensas, ameaças e um clima de temor, mencionando que a sua neta entrou em pânico, o que o levou a deixar o local antes do evento na Dragão Arena: «Andei na guerra, não fico muito intimidado, mas estava com a minha neta e sobrinha, fiquei com algum receio. Antes da acreditação, ainda rebentaram três petardos, foi um pânico generalizado.»
António Lopes reiterou que a confusão foi «orquestrada pela administração» de Pinto da Costa e criticou a inação do presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Lourenço Pinto, face aos seus avisos. No entanto, isentou Fernando Madureira de comportamentos inapropriados e reconheceu a importância dos Super Dragões para o clube.
Outra testemunha, Marta S., relatou ter sido agredida e insultada por Hugo Loureiro, em virtude da sua ligação a André Villas-Boas. Descreveu o ambiente hostil e criticou a lentidão na resposta dos seguranças: «Sei que não passo despercebida [nos jogos], já tive algumas situações que me mostraram isso. Um elemento dos Super Dragões esteve uns 10 minutos sempre a olhar para mim. Na primeira Assembleia-Geral desta direção, fui insultada.»