Os protestos realizados no Beira-Rio no empate contra o Bahia | OneFootball

Lutando para se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Internacional voltou a tropeçar na noite do último sábado. Mesmo jogando dentro do Beira-Rio e abrindo dois gols de vantagem, o Colorado não conseguiu segurar a pressão do Bahia e viu o adversário buscar a igualdade nos acréscimos do confronto.

Fato esse que revoltou a torcida. Antes do empate, o clima era positivo no Gigante, com os pouco mais de 18 mil adeptos presentes apoiando de forma intensa. Contudo, o gol da equipe visitante alterou esse cenário, com músicas de cobrança sendo entoadas e uma forte vaia tomando conta do estádio ao final dos 90 minutos.

Essas vaias, contudo, apenas sacramentou o clima de protestos que já tomavam conta do Beira-Rio antes mesmo da bola rolar. Na chegada do elenco ao estádio, por exemplo, notas de “procura-se” foram espalhadas pela torcida “Super Fico” com os nomes de Alessandro Barcellos, José Olavo Bisol, Alan Patrick e Rafael Borré.

Também na entrada do elenco no Gigante, a organizada “Guarda Popular” ainda entoou um cântico pedindo raça aos jogadores. “Seja mais guerreiro, isso é Inter, não é Grêmio”, foi a música cantada pelos torcedores presentes no protesto realizado antes da bola rolar, na chegada dos jogadores e da direção ao estádio.

Já depois do confronto, na saída do Beira-Rio, um novo protesto ocorreu. Diversos torcedores se posicionaram no túnel onde o Colorado costuma deixar o estádio e fizeram ataques direcionados ao presidente Alessandro Barcellos, aos problemas ofensivos do time e também ao técnico Ramón Díaz. O batalhão de choque da Brigada Militar chegou a ser acionado para garantir a segurança, mas não houve conflito.