Jogada10
·26 de noviembre de 2024
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Em entrevista divulgada na última segunda-feira (25) pelo jornal francês L’Équipe, o meia Dimitri Payet, do Vasco, revelou um acerto com seu ex-clube, Marselha (FRA), para o futuro. O jogador confirmou que tem acordo assinado pelo retorno ao time onde é ídolo, sem, no entanto, detalhar a função. No Cruz-Maltino, possui contrato válido até o fim de maio de 2025.
“Foi uma temporada muito boa (a última no Marselha). E no final, sim, houve a saída. Mas com o Marseille, é muito claro. É um negócio fechado. Portanto, haverá um retorno ao clube depois, e discutiremos mais tarde os detalhes do por quê ou como. Obviamente eu quero ajudar, quero ser útil para continuar ajudando o OM a crescer, mas sim, está assinado, então haverá um retorno”, revelou o jogador, cujo último clube a defender antes de chegar ao Vasco (em agosto de 2023) foi o próprio Marselha.
Ao responder sobre a pressão no Brasil, Payet disse ter a impressão de ‘nunca ter saído’ de Marselha. Afinal, encontrou no país do futebol torcedores ‘extremos’, como ele mesmo diz. O camisa 10 do Vasco ainda citou craques brasileiros, como Romário e Pelé.
“A pressão depois de 10 anos no Olympique de Marselha, você sabe como é. Mas é aí que eu também me encontro, eu tenho a impressão de nunca ter saído do Marselha, porque os torcedores (no Brasil) são tão extremos em sua positividade e negatividade. Você nunca tem paz de espírito, então é por isso que eu sempre tenho que dar o meu melhor. Os brasileiros tiveram jogadores como Romário e Pelé em sua história que tornam a barra ainda mais alta”, disse.
Payet também falou sobre a possível aposentadoria. Aos 37 anos, porém, ele ainda não deseja que isso aconteça num futuro breve por conta de seu amor ao esporte.
“O que eu mais temo é ver isso acontecer. Sinceramente, quando me levanto todas as manhãs, gosto muito de treinar e gosto muito de jogar novamente. Portanto, não estou dizendo a mim mesmo hoje que o fim está próximo, mas, infelizmente, sei que em algum momento meu corpo vai me dizer que é isso, que basta. Mas, sinceramente, eu amo tanto jogar bola, amo tanto o futebol que acho que o fim vai ser difícil para mim. Não estou assustado, não, mas eu digo a mim mesmo: no dia em que eu tiver que parar de treinar, parar de jogar, parar de dar prazer às pessoas, parar de fazer o que eu amo, o que eu fiz durante toda a minha vida, é claro que vai ser difícil, é claro que eu vou fazer outra coisa. E isso também me permitirá aproveitar minha família ao máximo, mas é algo que certamente será difícil”, avaliou o francês.
Outro ponto detalhado pelo craque francês foi o calendário apertado e o calor extremo no Brasil. Ele lembrou que o Vasco não joga competições como Sul-Americana e Libertadores, mas que, ainda assim, encontrou uma agenda cheia em 2024.
“O mais difícil para mim, para ser sincero, foi o clima. Porque, em termos de umidade, em termos de calor, em um domingo às 16 horas, quando está 38 graus e o tempo está pesado, é muito, muito, muito difícil jogar. Além disso, há o calendário, que é muito cheio no Brasil. Não jogamos nem na Sul-Americana nem na Copa Libertadores, mas conseguimos ter uma agenda cheia. Não sei como os jogadores que disputam essas copas conseguem, mas, para ser sincero, é muito, muito difícil”, explicou.