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Clube Atlético Mineiro

·23 de mayo de 2025

Por Dentro do Galo – Arena MRV

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O Atlético realizou, na manhã desta sexta-feira (23/5), a terceira edição do “Por Dentro do Galo“. Desta vez, cerca de 30 jornalistas e influenciadores digitais conheceram detalhes da Arena MRV e sua operação nos jogos do Clube.

Para tanto, durante 1h30 de apresentação, conversa e perguntas, o superintendente de operações Leonardo Barbosa e o diretor de tecnologia e inovação Leandro Evangelista destrincharam os principais aspectos sobre a Casa do Galo.


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A missão da Arena MRV: “Oferecer ao fã a arena e o clube mais tecnológicos da América Latina. Entregando bem-estar, personalização, facilidade, entretenimento e encantamento, gerando impacto positivo na comunidade”.

Confira a apresentação na íntegra e os pontos abordados:

Custo da Obra

A construção da Arena MRV teve três tipos de gastos. O primeiro, relacionado à obra em si, foi na ordem de R$ 742 milhões. O plano de tecnologia e o custo do licenciamento foram de R$ 108 milhões. Por fim, as contrapartidas do poder público ficaram em R$ 185 milhões.

Um dado importante é que, dentro os estádios recentemente reformados ou construídos no Brasil, a Arena MRV detém o segundo menor custo por assento, só atrás do Castelão (CE). Essa é a métrica mais assertiva para avaliar se um estádio foi caro ou barato, já que divide o preço total da obra (R$ 742MM) pela capacidade total (45 mil lugares). No caso da Arena do Galo: R$ 16,4 mil por cadeira.

Receitas da Arena MRV

Considerando a inauguração da Arena MRV até o fim da temporada 2024, foram realizados 42 jogos na Casa do Galo. A receita total bruta foi de R$ 108 milhões (R$ 2,6 milhões por jogo). E a margem líquida bateu os 70%. É o quanto da receita bruta que efetivamente entra nos cofres alvinegros. Para se ter uma ideia, entre 2021 e 2024, a margem líquida do Galo no Mineirão foi de 41%, e no Independência, 35%.

A margem líquida da Arena MRV pegou uma curva de crescimento chamativa, saindo de 49% nos 10 primeiros jogos para 80% nos 12 últimos de 2024. A explicação é dada por Leandro Evangelista:

“Temos uma área de processos, e avaliamos os maiores custos de operação da Arena MRV nos dias de jogos. Todos os contratos foram refeitos e melhorados, aumentando a eficiência do serviço prestado e diminuindo os preços das contratações”, afirmou.

Presença da Massa

O público médio da Arena MRV foi de 34.781, o que representa 77% de taxa de ocupação. Em 2024, o Galo foi finalista da Copa do Brasil e da Libertadores pela primeira vez na história (na mesma temporada), impulsionando a presença da Massa. A taxa de ocupação média da Arena MRV foi de 84% no torneio da Conmebol, e de 90% no mata-mata da Copa do Brasil.

“Ainda iremos melhorar esses números e ter uma taxa de ocupação maior” – Léo Barbosa.

Jornada do fã

São 24 itens estudados e preparados pela equipe de operação da Arena MRV na composição do que chamamos de Jornada no Fã. O pré-jogo, o evento e o pós-jogo são minuciosamente pensados para criar a melhor experiência para o torcedor.

“Temos a Arena mais tecnológica do Brasil, então não há como se falar da operação sem falar da tecnologia. Nossa preocupação é sobre a jornada do torcedor, desde a compra do ingresso até a saída dele do estádio após o fim do jogo” – Leandro Evangelista.

Para essa tecnológica com propósito, o Atlético visitou e teve acesso ao comportamento de outros times e suas arenas, como o Barcelona, PSG, Tottenham, Juventus, e equipes da NBA e NFL.

Precificação dos ingressos

Um tema que gerou bastante atenção do encontro foi a precificação dos ingressos nos jogos do Atlético. Leonardo Barbosa e Leandro Evangelista explicaram que a escolha do valor das entradas é feita a partir de análise de diversos fatores e com o auxílio da Inteligência Artificial, que projeta qual é o público para determinada partida, e o impacto que as variações do preço terão no número de torcedores que irão ao jogo e na receita de bilheteria.

“Começamos a trabalhar para acabar a subjetividade e ter dados concretos que ajuda na nossa definição de precificação do ingresso” – Leandro Evangelista.

Os fatores de influência são divididos entre “dados internos” e “dados externos” que integram a chamada “Galo Lake”, capaz de criar uma base que representa uma visão 360º do torcedor. Léo Barbosa citou um exemplo interessante:

“Teremos o jogo Atlético x Corinthians neste sábado, às 21h. Vai chover? Vai fazer frio? Como está a situação do Atlético no campeonato? Tudo isso é levado em consideração pela plataforma. Ela, por exemplo, puxa o histórico do Atlético atuando no sábado à noite em período de frio para desenhar qual foi o comportamento do torcedor”.

Segurança

Diante dos acontecimentos da final da Copa do Brasil, a Arena MRV reformulou seu protocolo de segurança, com novo plano de ação e medidas urgentes. Entre elas, a implementação de um novo sistema de catraca torniquete, câmeras de alta resolução, aumento das punições previstas no Regulamento de Uso do estádio.

E funcionou! Logo no primeiro jogo da retomada da Arena MRV, Atlético 3 a 2 Fluminense, as câmeras flagraram um torcedor explodindo uma bomba no Brahma Sul. Foram 20 minutos entre a ação criminosa e a apreensão do infrator.

“Hoje, temos dois batalhões da polícia trabalhado no estádio. O Batalhão do Choque trabalhando internamente, e o Bepe, batalhão de eventos, que fica no entorno do estádio”, informou Léo Barbosa.

Biometria Facial

A expectativa do Atlético é de já operar o sistema de reconhecimento facial na Arena MRV no jogo contra o Internacional no dia 12 de junho. Será exclusivamente através dessa biometria que todos os torcedores terão acesso à Casa do Galo.

Os jornalistas acompanharam Léo Barbosa e Leandro Evangelista até o portão de acesso da torcida visitante para simularem o funcionamento do reconhecimento facial. Através dele, o CPF do torcedor só poderá estar vinculado a um ingresso. Haverá, também, uma linha de controle na Esplanada para a ativação da biometria facial.

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