Possível candidato à Presidência do Benfica arrasador: "Verdade desportiva..." | OneFootball

Mauro Xavier, apontado como possível candidato às próximas eleições do Benfica - nas quais Rui Costa também estará presente -, recorreu às redes sociais para partilhar a sua posição sobre a data da Supertaça. Numa publicação extensa, defendeu que o jogo não deve realizar-se a 31 de julho, chegando mesmo a exigir o adiamento da primeira competição oficial da nova temporada.

"Adiamento já. Pela verdade desportiva. Pelo futebol português. A época ainda nem começou… e o futebol português já está a falhar com a verdade desportiva", fez notar, num primeiro momento, o comentador da CMTV, justificando depois esta posição com a participação do Benfica no Mundial de Clubes.

"O Benfica terminou a época oficial a 29 de junho, com o regresso a Lisboa depois de representar Portugal no Mundial de Clubes, enquanto o Sporting iniciou a pré-época exatamente no mesmo dia. Desde a final da Taça, a 26 de maio, o Benfica ainda disputou quatro jogos em solo americano, a defender as cores do futebol português na maior montra, o Mundial de Clubes", reforçou Mauro Xavier, antes acrescentar: "E o que se faz agora? Marca-se a Supertaça como se nada fosse. Como se ambos os clubes estivessem em pé de igualdade. Não estão. E todos o sabem".

Neste mesmo texto, Mauro Xavier não hesitou em apontar o dedo, também, ao facto de Tiago Martins ter sido nomeado para ficar responsável pelo VAR: "Outro escândalo que se normaliza como se fosse irrelevante". Ao prosseguir, o empresário escreveu: "A Supertaça tem de ser adiada. Sem data marcada. Quando for justo. Quando houver equilíbrio".

Já na parte final do texto, o comentador sublinhou que, para além do adiamento da Supertaça, a "FPF devia ir mais longe" e, nesse sentido, adiar também "as duas jornadas do Benfica no campeonato entre os jogos das pré-eliminatórias europeias". "Porque as competições europeias são essenciais para o futuro do futebol português: contam para os rankings, influenciam os direitos televisivos, valorizam os jogadores e seguram a sustentabilidade da nossa indústria. Não defender a verdade desportiva é um erro. Não defender a indústria do futebol é um erro. E o mais grave? Ninguém fala. Ninguém exige. Ninguém põe o Benfica primeiro", completou.