
Central do Timão
·14 de junio de 2025
Presidente interino do Corinthians revela conversa com treinador sobre possíveis reforços e reunião com parceiros

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·14 de junio de 2025
Durante a manifestação dos associados do Corinthians pela reforma do Estatuto do clube, realizada na manhã deste sábado, 14, o presidente interino, Osmar Stabile, conversou com torcedores e respondeu sobre possíveis reforços ao elenco na próxima janela de transferências.
De acordo com Stabile, a situação financeira do clube é delicada, mas uma nova reunião com o técnico Dorival Júnior já está marcada para discutir possíveis oportunidades no mercado.
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“A gente já está conversando com o financeiro. Não vou fazer nada que o financeiro diga que não pode ser feito. Não adianta chegar, pegar dinheiro emprestado no banco para fazer contratações e depois piorar ainda mais a situação. O que eu quero dizer para vocês é o seguinte: o Corinthians, evidentemente, não tem [condições financeiras]”, afirmou Stabile durante a conversa.
“O Corinthians precisa contratar dentro da possibilidade. Já conversei com o técnico. Algumas contratações pontuais devem acontecer. Ainda serão necessárias novas reuniões, ao longo da próxima semana, para definir se os jogadores que ele deseja contratar podem ser viáveis financeiramente”, completou o mandatário interino.
Vale lembrar que a janela “extra”, aberta por conta do Mundial de Clubes, já foi encerrada. A janela oficial do meio do ano vai de 10 de julho a 2 de setembro. Antes desse período, apenas jogadores com contrato encerrado podem ser contratados.
Stabile também comentou sobre uma reunião que fará com parceiros do clube, ressaltando a importância de apresentar uma nova postura de gestão e maior transparência nas finanças do Corinthians.
“Na próxima semana, vou participar de um evento com todos esses parceiros, para mostrarmos que o Corinthians mudou de patamar, de filosofia, de maneira de trabalhar. Estamos organizando todos os departamentos — especialmente o financeiro. Antes, não havia um fluxo de caixa bem definido. A cultura financeira era desorganizada, com planilhas feitas à parte.”
“Já conseguimos fazer uma reunião com o Cori, que saiu satisfeito com o que foi apresentado: números reais. Nada de esconder valores. Pela primeira vez em muitos anos, apresentamos dados verdadeiros, e é assim que vamos seguir daqui para frente”, finalizou.
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