Central do Timão
·25 de noviembre de 2024
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O camisa 10 Rodrigo Garro foi coroado como o melhor jogador da partida diante do Vasco da Gama, em que marcou dois gols e deu uma assistência. O argentino comandou a vitória do Corinthians por 3 x 1 sobre os cariocas, garantindo ao time sua sexta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro.
Vivendo a melhor temporada da carreira, o meia de 26 anos assumiu o protagonismo no elenco e soma agora 12 gols e 13 assistências desde sua estreia, em 7 de fevereiro, quando o Timão foi derrotado por 1 x 0 pelo Santos, na Vila Belmiro. Anunciado inicialmente com a camisa 16, Garro herdou o número 10 em março, após a saída do paraguaio Matías Rojas.
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“Para mim, foi uma decisão muito grande. Sempre joguei com a 16, que me trouxe muitos bons momentos. Sou muito assim: ‘o que me faz bem, fica; o que me faz mal, vai embora’. O 16 era um número que me dava energia positiva, e acredito muito nessas coisas”. disse o argentino à ESPN.
Pouco mais de um mês após sua estreia, Garro foi abordado por Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, com o convite para assumir o número que fez história no Parque São Jorge, eternizado por ídolos como Rivellino, Zenon, Neto, Tevez, Douglas e Jadson, entre outros grandes nomes.
Antes de aceitar o desafio, o argentino decidiu buscar conselhos com as lideranças do elenco. Entre essas vozes estava a de Cássio, um dos maiores ídolos da história alvinegra.
“O Fabinho me falou sobre a possibilidade [de assumir a 10]. Disse que era algo que eu esperava, mas que tinha muito respeito pelo que essa camisa representa dentro do clube. Me lembro que, nesse momento, falei com o Cássio, que é o maior ídolo da história do Corinthians. Disse a ele: ‘Gigante, tenho essa decisão para tomar e gostaria que você, que conhece o clube e viu todos os jogadores que passaram por aqui, me aconselhasse. Não quero faltar com respeito a nenhum de vocês’. E ele, com muito respeito, me disse: ‘Agarra essa camisa. Você está fazendo as coisas bem’. Ele me falou coisas bonitas que eu precisava ouvir naquele momento.”
Garro também buscou orientação de Paulinho, outro jogador de peso na história do clube. “Tinha que respeitar sua trajetória e tudo o que ele viveu no Corinthians. Não poderia chegar e, de um dia para o outro, usar uma camisa tão pesada. Sou grato a eles pelo que me ajudaram a ver naquele momento. Ángel Romero também foi uma pessoa que me disse desde o início: ‘Sinto que esse número é para você. Você vai fazer gols tanto com a 16 quanto com a 10. A pressão será a mesma’. Isso me deu muita confiança.”
“Essas mudanças trazem sempre uma revolução, e depois percebi que foi uma decisão correta. Mas sempre quis manter o respeito pelo clube. Não queria estar acima dos meus companheiros, sentia que precisava do apoio deles. E eu tive. Não me sinto maior ou melhor por usar a camisa 10, nem me sentia menor por ter a 16. Me orgulho de, depois de tudo o que vivi, hoje ser o número 10 do Corinthians e poder representá-la.”
Formado nas categorias de base do Instituto, da Argentina, Rodrigo Garro atuava pelo Talleres desde 2022 antes de chegar ao Corinthians. Destaque na equipe corinthiana e admirado pela torcida, o meia renovou seu contrato em agosto, estendendo seu vínculo com o clube até dezembro de 2028 e com multa de R$ 300 milhões para o mercado nacional e 100 milhões de euros para o internacional.
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