Quantos minutos 'perdidos' cada árbitro custou ao Flamengo no Brasileirão 2025 | OneFootball

O MundoBola Flamengo cruzou os dados dos jogos do clube no Brasileirão 2025 com as estatísticas dos árbitros, o que demonstrou como a arbitragem reduz efetivamente o ritmo das partidas. A análise mostra não apenas os nomes que mais travaram as partidas, mas também o impacto aproximado em minutos que o Rubro-Negro “perdeu” por conta da arbitragem.

Como a análise é baseada no relatório Flamengo traz faixas de tempo e não o número exato de minutos de bola rolando, os valores aqui apresentados são aproximados.

Os minutos de cada jogo foram somados por árbitro para estimar o total de tempo de bola “perdido” contra o ritmo do Flamengo.

Minutos aproximados perdidos pelo Flamengo por árbitro

O levantamento mostra que árbitros como Ramon Abatti Abel, Raphael Claus e Paulo Zanovelli tiveram o maior impacto negativo no ritmo do Flamengo, acumulando entre 15 e 35 minutos perdidos por jogo em faixas aproximadas. Em alguns casos, como os jogos de Claus e Zanovelli com menos de 50 minutos, o ritmo foi severamente prejudicado, reforçando a percepção do clube sobre partidas travadas.

Arbitragem como a de Davi Lacerda e Wilton Pereira também gerou perdas significativas, ainda que menores. Já árbitros como Anderson Daronco, Bruno Arleu e Gustavo Bauermann mantiveram o tempo de bola mais próximo do ideal, com impacto mínimo no ritmo.

Jorginho e Boto criticam arbitragem do Brasileirão

Após a derrota para o Bahia, que não entrou no levantamento do Flamengo, a questão da arbitragem voltou a ser tema de críticas do elenco e da diretoria. Jorginho, volante do time, comentou sobre a frustração causada pelas decisões contrárias ao Rubro-Negro durante as partidas.

"Não entendo como é possível não enxergar isso. Acaba prejudicando o trabalho que todo mundo vem fazendo. Todos se dedicam tanto e, infelizmente, acredito que a gente sendo muito prejudicado", disse Jorginho.

"Mas é complicado, não é fácil. É bem difícil quando você vê que as decisões vêm, muitas vezes, contra o Flamengo. Acaba sendo frustrante. Mas a gente tem que lutar", completou o volante.

O diretor Boto também se pronunciou sobre o tema, destacando que o Flamengo busca diálogo constante com a CBF e participa de reuniões. Contudo,  não vê mudanças em seus jogos.

Ele levantou suspeitas sobre favorecimentos recorrentes a rivais e criticou o que chamou de "prêmio" dado a Ramon Abatti Abel de apitar São Paulo x Palmeiras após erros contra o Fla. Falhas no clássico paulista a favor do alviverde, aliás, resultaram no afastamento do árbitro.

"O que se passa nos outros campos é vergonhoso. Tentamos falar com a CBF e com a Comissão de Arbitragem, mas continua igual. Deixa suspeitas do que se passa por trás", analisou.

"O árbitro que nos prejudicou teve como prêmio ir apitar o nosso rival e fez o que fez. Vemos nossos principais rivais serem ajudados da forma como são", finalizou o dirigente.