Jogada10
·1 de noviembre de 2024
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Após a eliminação do Corinthians para o Racing na Sul-Americana, o técnico Ramón Díaz analisou o trabalho no Corinthians como “excelente”. Contudo, o treinador também lamentou os erros defensivos e a falta de pontaria para buscar a vaga na decisão da competição.
“Creio que no primeiro tempo fizemos um bom jogo, em algum momento ficou claro que se convertêssemos em gol o resultado seria diferente. Depois no segundo tempo tentamos ser uma equipe mais ofensiva, que poderíamos fazer mais, mas bateu o cansaço. Lamentavelmente tivemos que jogar três partidas seguidas porque necessitávamos de pontos”, disse.
Ramón Díaz citou os vacilos do Corinthians nos gols sofridos, especialmente no segundo após desorganização da zaga. Além disso, o treinador também destacou a falta de efetividade.
“Conseguimos suportar a pressão, tínhamos que ter marcado mais e não cometer erros. Não tivemos sorte porque o pênalti acaba sendo uma fatalidade. O segundo gol tivemos um descontrole que não pode acontecer, para chegar a uma final preciso estar 100% mentalmente. Os jogadores estão aqui há três meses, é um clube que precisa se reorganizar para seguir competindo e conseguir cumprir os objetivos que temos”, disse Ramón.
Aida no primeiro tempo, Garro perdeu um gol incrível cara a cara com o goleiro. Caso fizesse, o jogo seria outro, como disse Ramón Díaz.
“Para ter situações, é preciso criar e ter muita mobilidade, como fizemos no 1° tempo com o gol e a ocasião que tivemos. Em Copas, você não tem tantas situações. Eles também tiveram poucas chances de gol. São momentos em que precisamos resolver. Tivemos a chance de fazer o 2° gol, e não pudemos fazer. É preciso saber jogar. Entre os gols, cometemos um erro muito grave que nos custou a classificação”, disse.
Garro: “Foi uma ocasião tão clara e fácil, cara a cara com o goleiro… não fizemos. Quando eles tiveram a chance, concretizaram. Foi uma lástima, faltou a definição. Mas quero também parabenizar os jogadores pelo esforço enorme, competindo em todos os sentidos, não é fácil jogar nesta situação.”
Pressão: “Tenho contrato até o fim do ano que vem. Entendeu o que te respondi? Diga a ele [jornalista] que tenho contrato até o fim de 2025.”
Responsabilidade: “A responsabilidade é sempre do treinador, como sempre falei desde quando cheguei aqui. A única coisa que me pediam era que nos salvássemos. Montamos uma equipe competitiva que foi bem em duas Copas. Chegamos às semifinais. Queríamos a final, mas não conseguimos. Faz parte do jogo.”
Próximos passos: “É preciso recuperar animicamente, fisicamente, mentalmente. A recuperação tem que ser rápida porque os compromissos também são. Queríamos a final porque sabíamos que o Corinthians ainda não ganhou este torneio, era uma oportunidade importante. Mas, no futebol, ter chances e não concretizar…”