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·31 de diciembre de 2025

Retrospectiva do Vasco em 2025: sobrevivência, um quase título e sonhadas melhorias

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Um ano intenso para o Vasco da Gama. A equipe conviveu com altos e baixos a temporada inteira, momentos em que o torcedor criou esperanças e outros de imensa frustração.

De goleada sobre o Santos a um fiasco na Sul-Americana, passando por um novo momento sob o comando de Fernando Diniz, chegando à final da Copa do Brasil, confira a retrospectiva do Vasco preparada pelo Mundo Bola.


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Carille, Carioca e um início sem brilho

O começo do ano para o Vasco foi já uma demonstração do que viria na temporada. O time contratou Fabio Carille, que havia conquistado a Série B com o Santos no ano anterior, mas era muito criticado e foi demitido mesmo com o acesso e o troféu da segunda divisão.

No Campeonato Carioca, três empates nas três primeiras partidas. Depois, o time melhorou o desempenho e chegou à semifinal, apesar de só ter vencido um clássico, contra o Botafogo, por 1 a 0. No mata-mata, duas derrotas para o Flamengo e a eliminação aconteceu.

Ainda nesse começo de ano, a equipe passou por duas fases da Copa do Brasil, batendo União Rondonópolis e Nova Iguaçu sem muitas dificuldades.

Queda de Carille, eliminação na Sula e chegada de Diniz

Após seis rodadas de Brasileirão, Fabio Carille foi demitido. O time estava na 11ª colocação com seis pontos e a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro foi o ponto final de um trabalho que nunca encontrou brilho ou deu ânimo ao torcedor.

O presidente Pedrinho tinha o desejo de contratar Fernando Diniz e enquanto as conversas aconteciam, Felipe Loureiro comandava a equipe interinamente. Foi nesse período que o time levou 4 a 1 do Academia Puerto Cabello, na Sul-Americana, um resultado considerado vexatório.

Depois de mais uma crise, que resultou na demissão do diretor de futebol Marcelo Sant'Ana, Fernando Diniz foi contratado e o início foi animador. Vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza, classificação na Copa do Brasil, ainda que no sufoco.

Apesar de priorizar a Sula, o time não conseguiu passar da fase de playoffs. Derrota por 4 a 0 para o Independiente del Valle na ida e empate em 1 a 1 em São Januário. O foco agora era na Copa do Brasil e no Brasileirão.

Tropeços, goleada, janela e Rayan

A equipe do Vasco passou por uma verdadeira gangorra na metade da temporada. Da eliminação na Sul-Americana até o resultado mais expressivo do ano, o time teve oito jogos com quatro empates, três derrotas e somente uma vitória, contra o CSA, pela Copa do Brasil.

Até que chegou a partida contra o Santos, no Morumbis, na rodada 20 do Brasileirão. Uma sonora goleada de 6 a 0 que parecia ser a grande virada de chave do Vasco no ano. Mas, não foi. Logo depois, duas derrotas, para Juventude e Corinthians, e um empate com o Botafogo.

Os altos e baixos seguiam. A equipe passou pelo Botafogo, nos pênaltis, e foi para a semifinal da Copa do Brasil, mas no Brasileirão não conseguia embalar. Até que veio um bom momento com uma sequência de seis vitórias em sete partidas disputadas, parecia a arrancada rumo a uma vaga na Libertadores.

Só que mais uma vez a gangorra da Colina aconteceu, e o time acumulou cinco derrotas consecutivas, o que até deixou a equipe ameaçada de rebaixamento. A vitória por 5 a 1 sobre o Internacional, na antepenúltima rodada debaixo de um temporal, em São Januário, foi o alívio antes de mais duas derrotas para fechar o Brasileirão somente na 14ª posição.

No meio disso tudo, um jogador passou a chamar a responsabilidade: o jovem Rayan, com somente 19 anos. Titular absoluto a partir da metade da temporada, ele não somente ajudou o time com gols, mas se tornou uma figura de liderança. Vegetti foi para o banco, Rayan se tornou o principal atacante e terminou a temporada com 20 gols, além de ter sido a revelação do Brasileirão.

A reta final da Copa do Brasil e o sonho que não se tornou realidade

Com o fim do Brasileiro, o foco do Vasco se voltou para a Copa do Brasil. Na primeira partida da semifinal, o time enfrentou o Fluminense. No primeiro jogo, vitória por 2 a 1 com gol de Vegetti nos acréscimos. Na segunda partida, derrota por 1 a 0 e Léo Jardim brilhando na disputa de pênaltis.

Mas, como foi em toda a temporada do Vasco, os altos e baixos não deixaram de acontecer nem mesmo na grande final. O time enfrentou o Corinthians, primeiro em São Paulo, e mesmo jogando melhor, não saiu do 0 a 0. No segundo jogo, com 67 mil pessoas no Maracanã, perdeu por 2 a 1 e não conquistou o título.

E o que vem por aí?

A principal expectativa do Vasco para 2026 é ter mais equilíbrio e não passar por tantas irregularidades na temporada. Pedrinho quer reforçar o time para dar mais opções a Diniz, que em vários momentos precisou apelar para improvisações, seja por falta de opções ou falta de confiança nas peças que tinha.

O time, para o próximo ano, seguirá com a recuperação judicial da SAF e a expectativa de uma nova venda. O Vasco vestirá Nike após acertar o maior contrato da história do clube. Também espera-se fazer uma reforma de São Januário.

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