MundoBola Flamengo
·21 de noviembre de 2025
Rivellino, ídolo de Corinthians e Fluminense, surpreende com declaração sobre Arrascaeta e Seleção Brasileira

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A qualidade técnica de Arrascaeta ultrapassa barreiras clubísticas e geracionais. Desta vez, quem se rendeu ao futebol do craque rubro-negro foi ninguém menos que Roberto Rivellino. Ídolo histórico de Corinthians, Fluminense e da Seleção Brasileira, o "Patada Atômica" surpreendeu ao apontar o uruguaio como o nome ideal para vestir a "amarelinha" se a nacionalidade permitisse.
Em entrevista à "ESPN", o campeão mundial de 1970 analisou o atual momento da Seleção e a escassez de um meia-armador clássico, função que ele desempenhou com maestria. Para Rivellino, o Brasil vive uma crise criativa que poderia ser resolvida com talentos que atuam hoje no país, mas que defendem outras bandeiras.
Ao ser questionado sobre quem levaria para a Copa do Mundo de 2026 para exercer a função de "camisa 10", Rivellino foi direto e citou dois estrangeiros que brilham no futebol brasileiro: Arrascaeta, do Flamengo, e Rodrigo Garro, do Corinthians.
"Hoje nós temos uma carência. Se Garro ou Arrascaeta fossem brasileiros, poderíamos estar bem servidos nesse setor. O Arrascaeta é um jogador pensante, tem um toque de bola diferente", opinou o ex-jogador.
A declaração reforça o status do uruguaio como um dos maiores meias em atividade no continente. Recentemente, Arrascaeta assumiu a responsabilidade de vestir a camisa 10 do Flamengo após a saída de Gabigol, número que ele já costuma utilizar quando defende a Seleção do Uruguai.
Rivellino traçou um paralelo com sua própria carreira, lembrando que, embora Zagallo o escalasse como um "falso ponta", sua função de criação era clara. Para ele, a obsessão moderna pelo coletivo e pela polivalência está sufocando a individualidade que sempre foi a marca do futebol brasileiro.
"Eu gosto do coletivo, o coletivo está em primeiro lugar, mas você tem que ter a diferença. A individualidade de cada jogador pode fazer a diferença em campo, e foi isso que nós sempre tivemos no futebol brasileiro", completou.
Enquanto a Seleção Brasileira busca sua identidade, a Nação Rubro-Negra segue aproveitando o privilégio de ter o "jogador pensante" elogiado por Rivellino comandando o meio-campo do Mais Querido.









































