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·1 de agosto de 2025
RMP critica influência de José Boto em Filipe Luís e dispara; 'Flamengo voltou a parecer time de Tite e Sampaoli'

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·1 de agosto de 2025
A derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG no Maracanã, na noite de quinta-feira (31), no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, provocou reações intensas entre torcedores e comentaristas. Renato Maurício Prado foi um dos mais incisivos, utilizando suas redes sociais para criticar severamente o desempenho do Flamengo e identificar um culpado nos bastidores o diretor de futebol José Boto.
De acordo com o jornalista, o trabalho do técnico Filipe Luís tem sido prejudicado pela influência do dirigente português.
“Esse cara teve o desplante de criticar os times de Jorge Jesus porque, na opinião dele, levavam muitos gols. E está fazendo a cabeça do Filipe pra incentivar essa roda de bobo no meio, sem objetividade alguma”.
Segundo Renato, o Flamengo atual joga de forma burocrática e improdutiva, o que contrasta com o estilo ofensivo que conquistou os torcedores nos anos anteriores. Ele acredita que a proposta atual remete aos períodos sob a direção de Tite e Jorge Sampaoli, quando a ênfase no controle da partida frequentemente prevalecia sobre a criatividade ofensiva.
“O importante é o atacante marcar o adversário e não fazer gols. Por isso, o Fla volta a parecer o time de Tite e Sampaoli. Os atacantes não arriscam. Para não perder a bola e gerar contra-ataques”.
Gonzalo Plata foi uma das particularidades do Flamengo questionadas por RMP. Na partida contra o Atlético-MG, o atacante equatoriano foi considerado um ícone da estratégia de jogo questionada pelo jornalista veterano. Dessa forma, ele comparou o jogador a um ex-centroavante rubro-negro dos anos 70, imortalizado na célebre música de Jorge Benjor.
“Um Fio Maravilha piorado que parece ter aversão ao gol. Mas marca que é uma beleza!”.
Ao enaltecer a estreia de Samuel Lino na partida da Copa do Brasil, o comentarista destacou que o ponta, recém-contratado do Atlético de Madrid, deu uma "aula" nos 20 minutos em que jogou. Simultaneamente, teme que o esquema de jogo possa prejudicá-lo.
“Se encherem a cabeça dele com a ideia de marcar lateral adversário, será um crime contra o bom futebol". Por último, RMP voltou a focar em José Boto.
“Vive grudado em Filipe Luís e o está transformando em um pastiche de Tite ou Sampaoli e o afastando da filosofia inicial, calcada no trabalho brilhante de Jorge Jesus. Ele é o maior problema do futebol rubro-negro”.