Zerozero
·11 de febrero de 2025
Rui Borges: «Precisamos de estar a 200 por cento e nem a 100 estamos»
![Imagen del artículo:Rui Borges: «Precisamos de estar a 200 por cento e nem a 100 estamos»](https://image-service.onefootball.com/transform?w=280&h=210&dpr=2&image=https%3A%2F%2Fwww.zerozero.pt%2Fimg%2Fnoticias%2F925%2FimgS620I744925T20250211224000.jpg)
In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·11 de febrero de 2025
Segunda parte menos conseguida: «Uma grande primeira parte, onde acho que merecíamos [mais] por tudo o que fomos capazes, pela qualidade que metemos no jogo, pelo tentar ser pressionantes e encurtar duelos. Fomos muito competentes e merecíamos sair a ganhar. Uma segunda parte onde fomos muito reativos e acabámos por sofrer numa fase onde o jogo estava muito equilibrado. Entrou melhor o Borussia nesse sentido. Acabámos por sofrer num momento em que até não estamos desequilibrados. O avançado foi mais forte no duelo. Depois do golo, fomos abaixo em termos anímicos e sentiu-se claramente o nosso défice físico. Não quero desculpar-me com isso, mas é claro. Entramos nessa fase onde só reagimos depois de as coisas acontecer. Acredito que tenha a ver com o défice físico e com o impacto do golo. Fomos pouco proativos e fomos perdendo o equilíbrio em termos coletivos. O resultado acaba por ser injusto. Deixámos o jogo entrar num momento que o Borussia gosta, com espaço para acelerações no último terço. Fomos pouco proativos e muito reativos. Com estas equipas não o podemos ser. Na Champions precisamos de estar a 200 por cento e nós nem a 100 estamos».
Défice físico recorrente: «Fica difícil, mas é o que é. Tenho que me adaptar. Não estou a dizer isto para me desculpar, porque não gosto de me desculpar sobre nada. Temos de ser mais competentes e melhorar em algumas coisas. O jogo vai servir para crescermos nesse sentido. Mas há coisas que são claras, basta olhar para o jogo e sentimos que os jogadores não estão como desejamos. Estes jogos, pela exigência deles e da competição, temos de estar para lá de 100 por cento e não estamos. Estamos a tentar ganhar minutos com o Viktor, com o Dani, com o Morita. É o que é. O futebol é isto. Não serve de desculpa, porque fomos capazes de uma boa primeira parte. Claro que depois o desgaste sente-se perante uma equipa que tem bons jogadores e que em pequenos pormenores resolvem».
Viktor Gyökeres: «Teve uma paragem, estamos a tentar dar-lhe algum tempo que é importante. Precisamos dele na melhor forma, pelo impacto que cria nos adversários e na própria equipa. Não é só com ele, com o Morita é igual. São decisões que tomamos e tentamos fazer o melhor. Nem sempre vai dar resultado, hoje não deu».
Secretismo em torno da condição física de Gyökeres: «Não há secretismo. Não sou médico, não vou estar a especificar. Não temos que especificar a lesão. Ele tem fadiga, teve um problema e está em recuperação como todos os outros. Aceito que se preocupem um pouco mais, porque o impacto que ele tem é muito, mas não temos que estar nisto a toda a hora. Ele está condicionado, tem feito o trabalho que todos fazem quando estão condicionados. Tenho sido sempre honesto. Quando está em dúvida, está em dúvida. Hoje não estava, foi convocado e estava disponível para jogo. O futebol é isto, temos que nos adaptar a ele. Estou feliz por tê-lo já com a equipa e agora precisa de tempo de jogo para ficar melhor».
Apostar tudo no campeonato: «É apostar tudo no próximo jogo com o FC Arouca. É um jogo difícil, em nossa casa, queremos ganhar e vamos ganhar com certeza. Independentemente de sairmos daqui com 0-3, vamos desfrutar do jogo em Dortmund. Sabemos que é difícil, mas representamos um grande clube e a exigência é muita».