Glorioso 1904
·14 de octubre de 2025
Rui Costa recusa abrir jogo com Noronha Lopes antes das eleições no Benfica: "Porquê?"

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·14 de octubre de 2025
João Noronha Lopes, em entrevista à CMTV, declarou 23 milhões de euros de rendimentos nos últimos anos. Num almoço de campanha, Rui Costa recusou adotar estratégia semelhante, uma vez que "não tem de justificar a vida" aos adeptos do Benfica.
"Ótimo, positivo, com a força sempre, com espírito sempre, com o benfiquismo sempre, com a motivação de que sempre estive a trabalhar neste clube, a defender e a representar este clube, portanto estou muito satisfeito, mais satisfeito que quando cheguei aqui. Vejo a equipa que conseguimos construir, portanto estou muito orgulhoso disso também. Acredito que criámos uma equipa com grande competência, com grande benfiquismo, com grande sentido de responsabilidade, portanto estou muito motivado e muito satisfeito", disse, sobre o estado de espírito antes das eleições.
Questionado sobre a decisão de Noronha Lopes em revelar os seus rendimentos dos últimos anos, Rui Costa recusou adotar estratégia semelhante: "Eu não falo. Não sei qual é a necessidade que um outro candidato tenha, não tenho de justificar o que quer que seja. Agora, por alguma razão, ele está a fazê-lo, mas é a ele que tem de perguntar, não a mim. Eu tenho feito a minha campanha a falar do Benfica e a falar da minha pessoa. Se calhar têm necessidade de justificar aquilo que entendem justificar. Eu não tenho essa necessidade de justificar".
"Porque é que eu tenho de justificar a minha vida aos benfiquistas? Eu não tenho de justificar nada a ninguém nesse sentido, porque isso é a minha vida e é privada, não tem nada... A transparência com as pessoas, sempre tive. Nunca deixei de ter", atirou.
Rui Costa garantiu ainda estar mais bem preparado do que há quatro anos: "Inevitavelmente, quanto mais anos se vai tendo numa carreira vai-se estando melhor e vai-se estando mais preparado. O meu sentido de responsabilidade para com este clube sempre foi enorme. Em todas as minhas áreas, em tudo aquilo em que representei o clube, nas variadíssimas áreas que representei. E se não tivesse condições no primeiro dia em que assumir a presidência do Benfica, e muito mais agora, para ser presidente de um clube desta dimensão, não seria por meu egoísmo que era presidente. Portanto, se há quatro anos não tive medo de assumir essa responsabilidade e me senti preparado para segurar o Benfica naquele momento, mais fácil hoje é para mim trabalhar o Benfica daqui para o fim".