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·28 de febrero de 2025

Saiba qual técnico utilizou menos a base na fase de grupos do Paulistão

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O Campeonato Paulista está chegando ao fim. E algo que parece corriqueiro, mas que não ocorria desde 2020, voltou à tona: os quatro grandes estão novamente na fase eliminatória do torneio. Um fator que pode ter contribuído muito para isso acontecer foi a utilização dos garotos da base.

Na fase inicial do Paulistão, os treinadores, devido ao calendário exigente e exaustivo do futebol brasileiro, se viram na obrigação de poupar seus atletas, promovendo um rodízio dentro de seus elencos, que, consequentemente, por preferência ou necessidade, abriram as portas para os mais jovens.


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A Gazeta Esportiva realizou um levantamento que contabiliza a utilização nos profissionais dos atletas que foram inscritos para as duas últimas Copas São Paulo de Futebol Júnior.

Diante de tanto debate, Zubeldía acabou por dar razão às reclamações da torcida que conduz. O Tricolor é o atual campeão da Copinha e é o time que menos deu oportunidade à garotada. Além disso, obteve a maior revelação do torneio, a joia Ryan Francisco. Para colocar um ponto de interrogação ainda maior sob a convicção do treinador, Ryan teve apenas uma oportunidade como titular e justamente nela marcou o gol da vitória contra a Portuguesa nos acréscimos, em jogo válido pela quinta rodada do Paulistão.

O argentino utilizou os garotos de Cotia por apenas 483 minutos, sendo Ryan Francisco o que mais atuou, com 99, seguido por William Gomes (90), Matheus Alves (84), Henrique (68), Hugo Leonardo (68), Lucas Ferreira (52) e Felipe Negrucci (22). Contabilizando sete atletas distintos, que tiveram somente quatro oportunidades como titulares e uma participação em gol.

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Em função da forte e vice-campeã da Copinha, base do Corinthians, Ramón Díaz teve ainda mais motivos plausíveis para se permitir poupar. Com o Timão já na disputa da Libertadores, os filhos do Terrão foram utilizados por 1742 minutos dentro do Paulistão.

Liderados pela surpresa João Pedro Tchoca, que sozinho somou mais minutagem do que todos os jogadores de Cotia, com 585, Léo Maná atuou por 533, seguido por Ryan (437), Jacaré (89), Luiz Eduardo (60) e Bahia (8), totalizando sete jogadores, a mesma quantia que Zubeldía utilizou. Porém, a diferença está na minutagem que foi quase quadruplicada – nos 11 titulares, a molecada teve a oportunidade 18 vezes.

O recém-chegado Pedro Caixinha se deparou com um elenco curto no CT Rei Pelé e foi mais um que buscou solução nos garotos, sendo o mais utilizado e titular, JP Chermont, que somou 552 minutos. Gabriel Bontempo, que também tornou-se titular, atuou 416, seguido por Luca Meirelles (278), Vinicius Lira (200), Souza (183) e Miguelito (136).

Caixinha utilizou até menos jogadores que Ramón, porém deu um pouquinho a mais de minutagem, 1765, e as oportunidades como titular foram 21, sendo a maior dentre os clubes.

Os Meninos da Vila, como de costume, responderam em campo, com quatro participações em gols, inclusive no San-São, Bontempo foi o melhor em campo, com um gol e uma assistência.

O clube que mais utilizou a base foi o Palmeiras. Com os destaques dos últimos dois Brasileirões (Endrick e Estêvão) e vendas astronômicas, este início de 2025 não foi diferente.

Abel usou a base por 1917 minutos, sendo a joia brasileira, Estêvão, o mais utilizado, seguido por Benedetti (356), Thalys (337), Allan (249), Luighi (224) e Figueiredo (11). Estes jogadores somados foram escalados 19 vezes na equipe principal.

Aquela frase “a base resolve” nunca fez tanto sentido, e as Crias da Academia foram as que mais participaram de gols, com sete, incluindo o gol da classificação nos minutos finais contra o Mirassol, feito por Allan, em jogo válido pela última rodada do torneio.

A cada vez mais comum aplicação de jovens promessas nos grandes times divide opiniões. A expectativa que fica com a aproximação das fases eliminatórias é para saber quais bases farão mais diferença na briga pelo título do Paulistão.

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