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·18 de mayo de 2025
Sem Evertton Araújo? Analista mostra como Flamengo pode neutralizar ataque do Botafogo

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·18 de mayo de 2025
Flamengo e Botafogo se enfrentam pelo Brasileirão, e o time rival vem em crescente. A equipe demorou a engrenar na temporada, mas agora tem o Mengão como grande teste após a vitória sobre o Estudiantes na Libertadores.
O analista tático Victor Nicolau, do canal Falso Nove, mostrou como o ataque do Botafogo pode ser perigoso, destrinchando a forma de atuação do time, e também, como Filipe Luís pode armar o Mengão para neutralizar esses ataques.
Com dois atacantes altos, Ruan e Igor Jesus, o Botafogo tem a bola aérea como principal arma. Além disso, eles também gostam de distribuir o jogo jogando de costas para o gol.
"A principal ameaça são os cruzamentos. É um time que vai pesar muito a área. Os atacantes sabem jogar de costas e acabam impondo uma dificuldade grande aos adversários nos cruzamentos. Mas não é só isso, e ele tem também capacidade de baixar e fazer o pivô a poucos toques para infiltração", comenta.
Além disso, o Botafogo cria algumas dinâmicas diferentes para armar seus ataques.
"O uso desses dois pivôs vai ficar muito caracterizado. O Gregore baixa entre os dois zagueiros na saída de bola. O Ruan recebe de costas enquanto o Igor Jesus se projeta, mas os pontas também se projetam para finalizar. A bola pode entrar mais aberta. O lateral pode encontrar o contexto de ter os centroavantes ou os pontas abertos. Tem uma dinâmica interessante de ataque esse Botafogo", continua.
O Mengão tem Allan e Pulgar lesionados, e para piorar, Gerson foi expulso na rodada passada e cumpre suspensão. Sem três volantes, Filipe Luís tem o jovem Evertton Araújo como substituto natural.
Para o analista, porém, a melhor forma de neutralizar o ataque do Botafogo e colocando um zagueiro a mais na vaga desse volante.
"Se o time adversário faz uma construção com três e joga longo com dois pivôs, não imagino necessidade de colocar um time que vai ter um mano a mano que pode perder a segunda bola muitas vezes. Se você tem Ortiz, Léo Pereira e Danilo, em um jogo nesse contexto, não vejo como não aproveitar a oportunidade de usar os três. Se tem um jogo propício ao uso de três zagueiros, é esse. Tem muito esse jogo direto nesses ataques, e pode ser neutralizado com uma sobra com mais um jogador para disputar a bola aérea", explica.
Por fim, ele cita a marcação do ataque.
"A defesa se vê em quatro momentos, e não é só no momento de defesa que precisa de centroavante. Esse talvez seja o momento menos necessário desse cara ter aceleração. O momento mais necessário é quando ele preciso cobrir, no contexto de bola coberta, para evitar essa bola entrar na área, evitar passes em profundidade. Não deixar o lançador muito livre e com espaço para colocar a bola dentro da área do Flamengo. Esses caras móveis na frente são mais importantes até no bloco médio do que no bloco alto", finaliza. Veja a análise completa abaixo.