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·15 de julio de 2025
Sporting critica CD da FPF: «Decisões que colocam em causa a integridade e credibilidade das competições»

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·15 de julio de 2025
O Sporting pronunciou-se sobre as decisões levadas a cabo pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol nos últimos meses da épocas e, em especial, depois dos eventos ocorridos com Matheus Reis na final da Taça de Portugal contra o Benfica. Segundo dizem os leões em comunicado, o órgão federativo tomou decisões que «colocam em causa a integridade das competições e a credibilidade da justiça desportiva.»
Num redigido dividido em diferentes tópicos em que se queixa da celeridade, igualdade, isenção, imparcialidade e da falta de coerência, os campeões nacionais enumeram vários casos em que, no seu entender, foram prejudicados pelas opções tomadas pelo CD.
Para provar os respetivos pontos, os leões citaram o castigo aplicado a Conrad Harder, apenas um dia depois da partida frente ao Vitória SC. Um timing que «retira qualquer efeito útil ao direito de defesa» no entender do clube presidido por Frederico Varandas.
No caso da igualdade de circunstâncias, é referida a diferença entre o jogo único de suspensão atribuído ao avançado dinamarquês - gritou «“Yeah”» - , bem como a Ricardo Esgaio, Geovany Quenda e Debast pelo «Chupa c**» proferido na direção de um adversário e a «multa de 408 euros» imposta a António Silva pela provocação feita nos corredores do Estádio do Dragão.
Na mesma publicação, é ainda relevada a suspensão de «51 dias por decisão datada de 03/04/2025» que apenas foi indicada no dia seguinte e que atrasou o «cumprimento da suspensão», arredando o líder dos leões de «aceder à zona técnica e acompanhar a equipa no jogo.»
Além disso, o Sporting lembra que Varandas foi alvo de dois processos disciplinares por «declarações públicas de apoio à equipa e respeito pelo adversário», ao invés dos zero processos na direção de Rui Costa e André Villas-Boas. Diz o comunicado que o presidente do Benfica «confrontou e dirigiu várias acusações contra o Presidente da FPF na tribuna do Jamor» e que o dos dragões «acusou publicamente o Presidente do Sporting CP de “coagir árbitros".»
A concluir, os leões falam na distorção da teoria da "field of play" tida em conta para castigar Harder e que foi ignorada no caso de Matheus Reis, castigado com quatro jogos.
Sobre o rigor na participação disciplinar ao lateral, os verde e brancos criticam ainda a exposição dos contratos referentes à contratação do brasileiro, bem como de Gyökeres, Hjulmand e Quenda.
«Não fosse a pronta intervenção da Sporting SAD» para que os mesmos fossem retirados e «o SL Benfica e César Boaventura teriam tido – presumindo que não tiveram – acesso a documentos confidenciais com segredos comerciais do Sporting CP e dados pessoais dos jogadores devido à decisão do Conselho de Disciplina da FPF.»
Eis o comunicado na íntegra:
«O Sporting Clube de Portugal continua a ser, hoje, exactamente aquilo que sempre foi: um clube que defende a independência das instituições que tutelam o futebol. Essa independência é essencial para que essas entidades actuem de forma objectiva, credível e equitativa, permitindo que, dentro das quatro linhas, os clubes possam competir em igualdade de circunstâncias – sendo a única desigualdade aquela que resulta do mérito desportivo.
É neste contexto que o Sporting Clube de Portugal se pronuncia a respeito das decisões do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol que colocam em causa a integridade das competições e a credibilidade da justiça desportiva.
1. Celeridade
2. Igualdade
3. Isenção
4. Imparcialidade
Em contraste:
Resultado?
5. Coerência
6. Rigor
Os factos e a sua disparidade falam por si.»
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