Técnico do Corinthians analisa desempenho da equipe na final do Brasileirão Feminino e explica escolhas | OneFootball

Técnico do Corinthians analisa desempenho da equipe na final do Brasileirão Feminino e explica escolhas | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Central do Timão

Central do Timão

·15 de septiembre de 2025

Técnico do Corinthians analisa desempenho da equipe na final do Brasileirão Feminino e explica escolhas

Imagen del artículo:Técnico do Corinthians analisa desempenho da equipe na final do Brasileirão Feminino e explica escolhas
  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O Corinthians se tornou heptacampeão brasileiro feminino neste domingo ao vencer o Cruzeiro por 1 a 0, na Neo Química Arena, diante de mais de 40 mil torcedores. Após a conquista, o técnico Lucas Piccinato concedeu entrevista coletiva e explicou as escolhas feitas para a final.

“Escalar o Corinthians é sempre uma decisão difícil; todo pré-jogo é sempre uma guerra mental minha com a minha comissão, com o que a gente vê do adversário, com o merecimento, com o poder de decisão. Hoje, com certeza, não foi fácil deixar a Vic no banco, que é a maior artilheira da história do Corinthians, mas, por uma análise nossa de que o adversário ganhou muitas segundas bolas em alturas altas, ganhou muitos duelos em momentos que a gente estava na fase final de construção, a gente preferiu colocar uma perna mais rápida no meio”, explicou.


OneFootball Videos


Imagen del artículo:Técnico do Corinthians analisa desempenho da equipe na final do Brasileirão Feminino e explica escolhas

Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

O treinador também explicou o motivo de ter voltado a escalar Johnson no time titular e também detalhou as mudanças que foram feitas na equipe ao decorrer da partida decisiva.

“A decisão de retornar a Johnson pro time, se ela estivesse bem no Independência, provavelmente ela jogaria, porque é uma jogadora que gera muito. E a gente vira no intervalo 0 a 0, mesmo com algum domínio, o Cruzeiro tendo oportunidade na bola parada, e ali era um momento chave pra gente mudar a equipe e não perder tempo de ter mais uma jogadora ofensiva. Fico feliz que deu certo, mas são sempre decisões muito difíceis, nunca é escalar esse time, nunca é fácil, principalmente uma final, todo mundo quer estar, e fico feliz que a gente conseguiu fazer um bom trabalho hoje.”, disse.

Lucas Piccinato também analisou os dois confrontos contra o Cruzeiro, reconhecendo falhas defensivas na partida de ida e relembrou oportunidades perdidas que poderiam ter encaminhado o título com mais tranquilidade.

“Eu acho que, no primeiro jogo, a gente fez um grande jogo e o Cruzeiro, ele pune muito nessas bolas alçadas nesses cruzamentos. Byanca é especialista nisso. Ela cruza como ninguém. Tem muita gente atacando, e a gente falhou. A gente foi mal nos dois gols sofridos lá. Isso colocou a gente numa condição de não poder voltar com uma vantagem. Acho que a gente poderia ter feito mais gols porque a gente criou pra isso.”, comentou.

“No final do jogo a Zanotti quase faz um gol de letra no escanteio. A Jaque teve duas chances cara a cara, e traz pra cá numa condição de jogo de volta, onde mentalmente o adversário está confortável com ir para os pênaltis. O Cruzeiro estava confortável no primeiro tempo com os pênaltis. Porque ele sabe que jogar aqui é muito difícil. E a gente fez, no primeiro tempo, que a gente criou algumas oportunidades.”, continuou o técnico.

Na final em Itaquera, o técnico destacou que a principal chance foi do Cruzeiro e explicou a postura do time nos minutos finais. Além disso, Piccinato também falou sobre uma rivalidade que tem sido criada entre as equipes.

“Acho que o Cruzeiro teve a principal oportunidade do jogo, que foi uma bola parada. Continua nesse tópico. E a mudança, acho que fez bem pra que a gente pudesse atacar mais. A gente construiu, logo no começo do segundo tempo. Acho que a gente vive uns 15 minutos bons. E depois, o time acaba baixando. E é uma coisa que todo mundo me questiona. Nenhum momento eu queria baixar o time. Só que o time baixa. O adversário está tendo o jogo da vida. O adversário tem jogadoras da seleção brasileira. O adversário vai buscar todas as possibilidades que ele tem para tentar uma última bola. Acho que a gente foi muito feliz em alguns momentos.”, disse.

“A gente enfrentou o Cruzeiro muitas vezes nesses dois anos, então, naturalmente, ele cria-se uma rivalidade de um adversário que nos incomodou na Supercopa do ano passado, de um adversário que fez a pior derrota nossa na história, de um adversário que fez semifinal da Supercopa. Então a gente vem se encontrando muitas vezes, e isso cria uma rivalidade natural. Fico feliz pelo projeto de BH, de Minas Gerais, de acolher o futebol feminino da forma que tem acolhido.”, prosseguiu o treinador.

“Fico feliz de a gente ter vencido todos os confrontos mata-mata que a gente enfrentou. Classificado para Libertadores ano que vem. Eu não sei como é que é a classificação da Supercopa, eu não me lembro, mas acho que é o campeão da Copa do Brasil com o campeão brasileiro. Se for o mesmo e, se Deus quiser, vai ser a gente que a gente vai trabalhar muito para isso. A gente pode encontrar numa Supercopa.”, complementou.

Questionado sobre lições da temporada, o treinador destacou a necessidade de começar melhor nas competições de tiro curto e usou o desempenho que a equipe teve na Copa do Brasil como exemplo.

“Não começar mal. Acho que esse é o maior aprendizado: não deixar a temporada começar e a gente, de certa forma, sentir muitos golpes ali no começo do ano. Red Bull Bragantino (2 a 2) foi um jogo que a gente sentiu demais como equipe. Um empate, a gente vai para o clássico contra o Palmeiras e leva a virada.”, apontou Piccinato.

“Acho que o grande aprendizado é a gente começar bem, como a gente começou o Paulista, como a gente começou a Copa do Brasil, com uma grande classificação. A Libertadores é um tiro curtíssimo e a gente não tem tempo de errar. Então, não tem como começar num ‘Ah, fizemos um jogo mais ou menos aqui, a gente recupera lá na frente’. O Brasileiro dá, e deu, a gente mostrou que deu, mas as outras competições não dão tempo. Então, a gente precisa ser muito assertivo e acho que essa é a grande lição. Pra gente não se colocar nessa subida que a gente se colocou, a gente precisa, necessita.”, continuou.

Por fim, o treinador exaltou a força do elenco e não escondeu a emoção pela conquista da competição nacional. Lucas Piccinato revelou que o título foi especial por toda a trajetória do elenco e da comissão técnica em 2025.

“Sensação indescritível. Eu acho que o primeiro ano passado, óbvio, tem um gosto muito especial de ser o primeiro, mas por tudo que a gente passou essa temporada, tudo que a gente ouviu como equipe, como staff, como comissão, como o grupo de atletas, por tudo que a gente teve que se superar nesse momento.” afirmou o treinador.

“A gente não começa o ano bem e finalizar com um título é algo mágico e um momento muito especial e mérito demais desse grupo de atletas que se reinventa o tempo inteiro para continuar conquistando. Esse grupo é muito forte e vai continuar sendo.”, finalizou.

Agora, o Corinthians vira a chave para a Copa do Brasil Feminina. Na próxima quarta-feira, dia 17, às 15h, as Brabas enfrentam o Juventude, na Fazendinha, em jogo único valendo vaga nas quartas de final.

Veja mais:

Imagen del artículo:Técnico do Corinthians analisa desempenho da equipe na final do Brasileirão Feminino e explica escolhas

Viva a história e a tradição corinthiana no Parque São Jorge. Clique AQUI e garanta sua vaga!

Sexta e sábado: 10h15 | 12h | 14h45Domingo: 9h20 | 11h | 13h50

Ver detalles de la publicación