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·25 de noviembre de 2024

Torcedor do Flamengo agredido por atleticanos faz vaquinha para cirurgia

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Richard Bastani, torcedor do Flamengo agredido por atleticanos em um bar de Belo Horizonte após a final da Copa do Brasil, está realizando um financiamento coletivo para conseguir realizar uma cirurgia. O rubro-negro corre risco de perder a visão e precisa arrecadar R$ 48 mil para pagar a operação no olho direito.

Além de sangramento intracraniano e fraturas no braço, Richard também lesionou o assoalho da órbita do olho direito. A fragmentação do osso criou um espaço onde o olho do rubro-negro pode “afundar” no crânio e ocasionar a perda da visão, e a cirurgia será para reconstituir esse osso.


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A operação custa um total de R$ 65 mil, e Richard Bastani colocou a meta de R$ 48 mil no financiamento coletivo para juntar com suas economia e pagar o procedimento. Mais de 740 pessoas já doaram até o momento, e o valor está em R$ 42.821,71.

“Esse osso é a base do globo ocular e ficou muito fragmentado pela violência que sofri no rosto. Preciso fazer uma reconstituição desse pedaço da órbita. Porque como a base está operada, a tendência é que meu olho entre para a cabeça e minha visão fique cada vez mais dupla. Isso vai me impactar em todas as atividades, sejam profissionais ou do dia a dia, porque não vou conseguir enxergar direito”, disse Richard em comunicado sobre o financiamento.

O torcedor do Flamengo afirma também que, caso arrecade mais do que os R$ 48 mil que precisa, vai doar todo o valor excedente. O ideal é que a cirurgia seja realizada em até 30 dias da lesão, que aconteceu no dia 10 de novembro.

Atleticanos foram presos

Os três suspeitos pelas agressões a Richard foram presos dois dias depois da final da Copa do Brasil. Guilherme Henrique Silva Mascarenhas, Tiago Paim Santos e Felipe Messeder Pereira tiveram prisão preventiva determinada pela Justiça, quando não há prazo para expirar.

A defesa de Felipe Messeder alegou em nota ao portal “G1” que pedirá que o suspeito responda em liberdade e “trabalha para comprovar que os fatos ocorreram de forma absolutamente diversa do até agora veiculado”. Mas não teve sucesso até aqui nos pedidos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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