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·26 de octubre de 2024

Uma força que parece inabalável

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A nona vitória em nove jogos. O Sporting deu continuidade ao momento de forma impressionante em Famalicão, cidade de sofrimento habitual mas que foi ultrapassada com distinção. Gyökeres marcou o primeiro numa belíssima jogada coletiva, Quenda - MVP - aumentou as contas pouco depois e Inácio fechou perto do final.

Apesar de Zlobin ter erguido uma parede de betão à frente da baliza na primeira parte, no segundo tempo não houve muro que resistisse.


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Os leões de Amorim continuaram com o nível altíssimo e a fazer do coletivo a sua maior força.

Campeão sem finalização

Famalicão, um terreno de sacrifício para o Sporting. Desde o regresso dos famalicenses à Primeira Liga, em 2019, o histórico diz que esta deslocação traz dificuldades aos leões: duas vitórias - ambas pela margem mínima -, dois empates e uma derrota.

O Famalicão ainda não tinha controlado a bola no meio-campo ofensivo e o Sporting já gritava golo. Corria o minuto dez quando Pedro Gonçalves bateu Zlobin, mas um fora-de-jogo invalidou o tento. Apesar de não terem vantagem no marcador, os leões tiveram um início muito promissor, anulando todas as possibilidades de construção do adversário.

Por volta do vigésimo minuto, os de Famalicão conseguiram bater a pressão leonina pela primeira vez, começaram a criar perigo e até chegaram ao golo, mas nova posição irregular impediu o primeiro da partida de Aranda. O avançado espanhol - ponta de lança neste jogo - foi tendo dificuldades por conta do jogo mais direto da sua equipa. Foi obrigado a luta titânica com Diomande, claramente mais talhado para esses momentos.

Amorim colocou Bragança quase como guarda-costas de Zaydou e isso acabou por ser um pau de dois bicos para os leões. Essa pressão abriu espaços na zona média do Sporting, que o Fama explorou quando conseguiu passar a primeira fase, mas também deixou o Sporting mais capacitado para recuperar alto no terreno. O produto final foi quase 50/50.

No último quarto de hora houve um claro crescimento leonino. Zlobin foi segurando o nulo com defesas fulcrais a tentativas de Gyokeres, Bragança e Trincão, que já na compensação fez tiro ao boneco com o guardião russo e Mihaj.

Os de Alvalade ainda terminaram o primeiro tempo com menos um jogador, por via de uma lesão - que parece grave - de Nuno Santos, que se juntou a Gustavo Sá, também substituído por lesão.

Água mole em pedra dura...

...Tanto bate até que fura. O segundo tempo começou tal como acabou o primeiro: com o Sporting a carregar. Zlobin voltou a ser monstruoso dentro dos pontes e adiou mais algum tempo o rolo compressor dos leões que, finalmente, inaugurou o marcador dez minutos depois.

Gyokeres, inevitável - qual Thanos - adiantou o Sporting no Minho, mas há mais do que o viking sueco a valorizar deste golo. Quenda temporizou na perfeição pelo corredor direito - inacreditável o que joga com 17 anos -, esperou pela rotura de segunda linha de Morita e o japonês serviu Viktor, que com o corpo ludibriou o opositor e bateu Zlobin. Golo Sporting CP 24/25 Trademark.

O golo embalou os leões diante de um adversário que já se mostrava incapaz de passar do meio-campo e o resultado foi perentório: o segundo. Um ressalto deixou a bola no colo de Trincão, que rematou para defesa de Zlobin e, na ressaca, Quenda - que havia começado o ataque pela direita - finalizou na zona do penálti. Tudo fácil para o campeão.

Armando Evangelista reagiu no banco e a equipa saiu do sufoco, mas o Sporting continuou a mandar no jogo e muito confortável no mesmo. Sem forçar muito, os leões ainda aumentaram as contas. Geny cruzou da direita e Gonçalo Inácio desviou à frente de Zlobin para o 3-0.

O momento de apoteose do Sporting teima em não terminar. Conseguirá alguém destronar o leão?

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