Vale tudo ao rival do Sporting: expulsão perdoada, tempo queimado e diretor suspenso no banco | OneFootball

O jogo entre o Moreirense e o Porto ficou marcado por uma série de situações que suscitaram críticas da parte dos comentadores e adeptos. Na primeira parte, depois de se apanhar a ganhar, o Porto interrompeu constantemente o ritmo de jogo, com jogadores a irem ao chão e a fazerem longas paragens para assistências, uma estratégia que acabou por quebrar o ímpeto do Moreirense.

Polémica na expulsão perdoada

O momento mais polémico aconteceu já na segunda parte, quando Nehuén Pérez protagonizou uma entrada dura que, para muitos, merecia expulsão direta. "É um ponto de viragem do jogo. Respeito o árbitro, mas temos de proteger os jogadores que dão espetáculo e qualidade ao jogo", referiu o treinador César Peixoto, do Moreirense. Este tipo de decisões continua a gerar discussão sobre a consistência das arbitragens em jogos decisivos.

Diretor suspenso no banco

Outro ponto de discórdia foi a presença de Jorge Costa, diretor do futebol profissional do Porto, no banco, apesar de estar suspenso. Uma providência cautelar permitiu-lhe atuar como delegado ao jogo, mesmo após o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) ter mantido a suspensão de 11 dias devido a ocorrências enquanto treinador do AVS SAD. Esta situação levantou dúvidas sobre a eficácia e aplicação das decisões disciplinares no futebol português.

Polémica extensível à bancada

Há cerca de um mês, o Porto foi eliminado da Taça de Portugal no mesmo local, o Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, num resultado que causou uma rutura profunda entre adeptos e equipa. Um dos momentos mais simbólicos desse desaire foi a saída de Samu, em lágrimas, após o apito final.

Ontem, no mesmo palco, o clima foi ligeiramente diferente. Durante a primeira parte, um grupo de adeptos ergueu uma tarja crítica ao presidente do clube, com a mensagem: "AVB traidor, tiraste-nos do Jamor," numa referência à eliminação sofrida no mês passado. No entanto, o protesto foi rapidamente abafado, já que, pouco depois, Samu marcou o golo inaugural.