Papo na Colina
·16 de julio de 2025
Vasco: Diniz diz que ainda acredita em virada e cita expulsão: “A história seria muito diferente”

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·16 de julio de 2025
Após a goleada sofrida por 4 a 0 diante do Independiente del Valle, na ida dos playoffs da Copa Sul-Americana, o técnico Fernando Diniz comentou o revés e destacou a expulsão de Lucas Piton como ponto chave para o desfecho negativo. O resultado praticamente elimina o Vasco da competição, tornando o jogo de volta em São Januário uma missão quase impossível.
Foto: Rodrigo Buendia/AFP
Em entrevista coletiva no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, Diniz lamentou o cartão vermelho recebido por Piton logo aos 11 minutos de jogo e explicou como isso comprometeu o plano inicial, que era de pressionar o adversário com marcação alta.
— Jogar na altitude aqui é sempre difícil, já estive aqui algumas vezes. Os times brasileiros sofrem muito. Mas a gente chegou antes, a equipe estava bem adaptada. Acho que, se não tem a expulsão, a história do jogo seria muito diferente — afirmou o treinador.
— O plano era marcar alto, como a gente estava marcando. Tivemos que baixar as linhas. Quase conseguimos ir para o intervalo com 0 a 0. No segundo tempo, tentamos deixar a área mais alta, mas acabou não funcionando. Agora é pensar no jogo do Brasil. Temos condições de fazer o placar lá também — completou.
Situação difícil, mas não impossível
O Vasco precisará vencer o Del Valle por cinco gols de diferença no jogo de volta, na próxima terça-feira (22), às 21h30, em São Januário, para se classificar no tempo normal. Caso vença por quatro gols, a decisão vai para os pênaltis.
Mesmo diante da dificuldade, Diniz demonstrou confiança na força cruz-maltina dentro de casa:
— A gente vai contar com o apoio da nossa torcida e fazer o melhor possível. É um resultado difícil de reverter, mas não é impossível. Vamos lutar até o final — prometeu.
Mercado limitado e planejamento
Questionado sobre reforços na janela, Diniz foi direto ao reconhecer as limitações financeiras do clube. Ele revelou que há movimentações nos bastidores, mas ressaltou que o Vasco precisa ser estratégico.
— O Vasco tem suas limitações financeiras. Quando vim para cá, sabia disso. Existe um planejamento, mas para contratar é difícil. Não adianta, a gente não tem o dinheiro. Conseguimos trazer o Thiago Mendes, mas precisamos de poucos jogadores e que realmente possam ajudar. Eles (diretoria) estão se mexendo — disse.
Outras declarações
Sobre a permanência de Vegetti em campo:— O GB foi uma surpresa. O Vegetti é o que mais treina, mesmo com a idade. É quem mais corre. Não seria um jogo de contra-ataque, e ele está mais preparado para esse tipo de esforço. Ele cumpriu sua função tática. Tirei o GB não por falta de confiança, mas por causa da expulsão e da exigência física. Tenho confiança total nele.
Sobre o interesse no zagueiro Alan Saldivia, do Colo-Colo:— Eu joguei contra. É um jogador que gosto muito, mas essas contratações são internas. Estamos trabalhando com foco nas necessidades do elenco.
Foto: Rodrigo Buendia/AFP
Sobre a autocrítica:— Precisamos preparar o time da melhor forma possível para São Januário. Sabemos que é difícil reverter, mas não é impossível. Vamos fazer o nosso melhor até o último instante.
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