Esporte News Mundo
·24 de diciembre de 2025
Veja como está o terrão onde Estêvão iniciou no futebol

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Antes dos holofotes europeus, dos estádios impecáveis e da camisa da seleção, a história de Estêvão começou longe do glamour. Em Franca, no interior de São Paulo, um campo de terra segue como testemunha silenciosa dos primeiros passos de um atacante que hoje joga no Chelsea e já é tratado como joia do futebol brasileiro.

Foto: Setterfield/Getty Images
O chamado “terrão” integra um complexo esportivo que foi ampliado ao longo dos anos, com novos campos e melhor estrutura. Ainda assim, a área de chão batido foi mantida intacta. A decisão, segundo pessoas ligadas à formação do jogador, não é apenas simbólica. Trata-se de preservar uma raiz do futebol brasileiro, onde a técnica nasce antes da tática.

Foto: Reprodução
Um dos primeiros treinadores de Estêvão, Adair Rodrigues Júnior, explica que a escolha de não mexer no campo carrega um significado especial. Para ele, o solo onde o atacante começou a jogar representa um ambiente essencial para o desenvolvimento da criatividade, do improviso e da intimidade com a bola. Em discurso direto, Adair define o espaço como “sagrado” e lembra que muitos grandes nomes do futebol surgiram exatamente nesse tipo de cenário.
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Foto: Reprodução
Foi ali que Estêvão apareceu ainda criança. Com pouco mais de três anos, passou a treinar com categorias acima da sua idade, já que não havia uma faixa etária específica para ele. Segundo o treinador, a maturidade e a facilidade com a bola chamavam atenção desde o início. Em discurso indireto, Adair recorda que jogadas que hoje são marca registrada do atacante já faziam parte do repertório do garoto, como o drible curto, a condução pela direita e a finalização colocada com a parte interna do pé.
O terrão, agora preservado, também cumpre outra função: inspirar. Crianças que treinam no mesmo espaço enxergam no campo não apenas um lugar de treino, mas um ponto de partida possível. Enzo Alves, de nove anos, é um desses exemplos. Torcedor do Palmeiras e admirador declarado de Estêvão, ele diz que se identifica com o estilo ousado do atacante e acredita que, com fé e coragem para arriscar, também pode chegar longe.
A trajetória que levou Estêvão de Franca aos grandes palcos do futebol mundial é lembrada ali todos os dias. O campo de terra permanece como símbolo de origem, resistência e sonho. Um espaço simples, mas carregado de histórias, e, talvez, de futuros craques ainda anônimos.
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