Deus me Dibre
·24 de noviembre de 2024
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O sentimento na zona mista após a derrota do Cruzeiro para o Racing, pela Sul-Americana, era o pior possível. Com vários jogadores passando de forma emocionada e lamentando a derrota. O lateral-direito William falou à Rádio Itatiaia e destacou a dificuldade de se analisar o jogo após uma derrota tão dura. Para o jogador, os primeiros 15 minutos foram cruciais para perda do título:
“É difícil fazer alguma análise agora. Estamos muito machucados, é uma derrota que mexe com a gente. Queríamos muito isso, eu particularmente… minha avó estava no aeroporto. Pra mim era muito importante esse título. Agora com esse sentimento de tristeza, de que falhamos, é difícil analisar alguma coisa. A gente perdeu o jogo nos primeiros 10, 15 minutos… onde o time deles foi superior e conseguiram algumas vantagens fazendo dois gols muito rápido.”
William falou sobre os gols sofridos. No primeiro, destacou que o adversário foi fruto de sorte, pois o jogador claramente tentou cruzar, mas acabou acertando um chute perfeito. Já no segundo gol, reconheceu que houve uma falha coletiva da equipe. William também demonstrou frustração por não ter conquistado o título tão desejado, mas enfatizou a importância de refletir sobre o desempenho, analisando os erros e pensando no que pode ser aprimorado:
“O primeiro gol deu pra ver que foi totalmente sorte. O cara foi cruzar e acertou um lindo chute. O segundo gol falhamos o coletivo. É difícil analisar agora, é tentar deitar em casa, pesar tudo que a gente fez e ver o que precisa melhorar. A gente queria mesmo esse título.”
William destacou o foco e a preparação intensa do time para a partida, ressaltando o desejo de marcar história no Cruzeiro, especialmente diante dos desafios recentes do clube. Ele demonstrou empatia com o sofrimento da torcida após o resultado, afirmando que os jogadores também sentem a mesma dor. Por fim, garantiu que a equipe continuará trabalhando para trazer conquistas e alegria aos cruzeirenses:
“Todos os jogadores estavam 100% focados pra essa partida. Desde que acabou o jogo na quarta-feira, todos estavam preparados. A gente treinou muito, conversou muito. Sabíamos da importância desse jogo, não tem um jogador que não queria entrar pra história de um clube gigantesco como o Cruzeiro, ainda mais depois de tudo que aconteceu com o clube… A gente queria demais, no final do jogo vendo o torcedor sofrendo, se eu tivesse que falar algo pro torcedor é que a dor que eles estão sentindo também estamos sentindo. A gente vai continuar tentando fazer nosso melhor para logo conseguir conquistar muitas coisas ao torcedor.”
William reconheceu o sentimento de tristeza e a importância de vivenciar o sofrimento pelo objetivo não alcançado. No entanto, reforçou a necessidade de superar essa fase e focar na preparação para os próximos desafios, encarados como verdadeiras finais:
“É difícil. Nós mais velhos ainda é mais difícil porque nos cobramos muito. Pra passar aos mais jovens positividade nesse momento acaba sendo uma missão complicada. Estamos com um sentimento ruim, muito tristes. Temos que ter esse sofrimento, era algo que queríamos muito, é sentir e a partir de segunda-feira por a cabeça no lugar e preparar que temos mais quatro finais.”
O jogador falou sobre a evolução da equipe sob o comando do Diniz, destacando que, apesar de terem melhorado muito nos dois meses em que o treinador está no clube, ainda há um longo caminho a percorrer. Ele reconheceu que a adaptação ao novo estilo de jogo tem sido desafiadora, principalmente para os jogadores mais experientes, que precisaram mudar certos aspectos de seu desempenho.
Ver detalles de la publicación“É diferente do que a gente fazia antes. A gente melhorou muito desde que o professor (Diniz) chegou, está com a gente há dois meses. Melhoramos bastante coisa, todos os jogadores com coragem pra fazer o que ele pede, mas não vai ficar perfeito em dois meses. Obviamente que precisamos melhorar muito, pra mim também é adaptação. Antes eu fazia algumas coisas e hoje não posso mais fazer pois estou me adaptando ao esquema do professor. É adaptação, tentar absorver o mais rápido possível o que ele pede, gostando ou não temos que absorver e dar o nosso melhor.”