A HORA DA VERDADE PARA CRESPO: Contra o Ceará, ordem é levantar, sacudir a poeira e dar de vez a volta por cima | OneFootball

Depois da frustrante eliminação na Copa Libertadores em pleno Morumbi para a LDU, a meta agora do São Paulo se tornou uma só: garantir a vaga na próxima edição da principal competição de clubes do continente por meio do Campeonato Brasileiro.

Para isso, o jogo contra o Ceará, na noite desta segunda-feira (29), no Morumbi, é um verdadeiro divisor de águas para a equipe e, principalmente, para o técnico Hernán Crespo.

Após um início fulminante, com uma sequência invicta, o treinador argentino vê a maré mudar. E agora já são três derrotas consecutivas, feito inédito para ele no clube, incluindo a primeira passagem pelo Morumbi, em 2021.

Até então, Crespo havia amargado no máximo duas derrotas seguidas. A primeira vez ocorreu em 2021, quando caiu diante de Fluminense e Fortaleza. Já em 2025, após seu retorno, o São Paulo perdeu para a LDU em Quito e para o Santos no Brasileirão, antes de ser superado novamente pelos equatorianos em casa.

O São Paulo não amargava uma sequência negativa dessas desde o período entre o fim de maio e julho, quando perdeu para o Bahia, Vasco e Flamengo.

Com a queda, Crespo soma agora seis derrotas em 18 partidas desde o seu retorno, além de oito vitórias e quatro empates, o que representa 51% de aproveitamento. A marca negativa aumenta a pressão sobre o treinador, que terá a missão de recolocar o Tricolor no rumo no Brasileirão. Além disso, o time marcou apenas um gol nos últimos cinco jogos disputados, seu pior desempenho ofensivo no ano.

Menos mal para Crespo que o time não precisa do resultado para manter a sétima posição, pois independentemente do que aconteça terminará esta rodada nela, mas uma vitória teria dois efeitos positivos: não perder contato visual com o G6, que ficará a quatro ou cinco pontos de distância em caso de tropeço, e dar uma resposta à torcida depois da eliminação na Libertadores, consumada na última quinta-feira, após a primeira derrota em sua casa por jogos continentais eliminatórios desde 2018. A expectativa é de um dos piores públicos do ano no Morumbi, que receberá também um protesto da principal organizada do clube, antes do jogo.