Abel diz que faltou ‘agressividade’ ao Palmeiras e empate contra o Vitória e fala: ‘O goleiro deles defendeu tudo’ | OneFootball

O Palmeiras se complicou no Campeonato Brasileiro. A equipe de Abel Ferreira não conseguiu sair do empate em 0 a 0 contra o Vitória na noite desta quarta-feira (19) no Allianz Parque e pode ver o Flamengo abrir cinco pontos de vantagem na liderança da competição.

Restanto somente quatro partidas – três foras e somente um em casa – no Brasileirão, o Flamengo pode abrir cinco pontos caso vença o Fluminense também nesta quarta-feira, no Maracanã.

Fala, Abel!

Momento do Verdão

— Temos que falar de muitas coisas. Da narrativa que criaram de que o Palmeiras é beneficiado. Hoje tivemos um jogador expulso — o Andreas nem toca no adversário, isso é claro. No jogo contra o São Paulo, fizeram todo aquele escabeche, ninguém toca na bola e todo mundo disse que foi pênalti. E mais: puniram o árbitro, um dos melhores do Brasil. Pegaram a cabeça dele. Ano passado ele apitou a final olímpica.

— Sobre o pênalti claro que foi a nosso favor: a bola também furou, mas depois há um contato. Onde está o critério? O Andreas leva amarelo e o árbitro não viu. Sabem o que o Andreas disse para ser expulso? “É ridículo.” Tudo que escreverem que não seja isso, é falso. Ele disse: “É ridículo o amarelo que você me deu.”

— Sobre o jogo: demos 45 minutos de vantagem ao nosso adversário. Faltou atitude para finalizar, assumir responsabilidade. Faltou isso na primeira parte. Tocamos para trás e para o lado. No segundo tempo tivemos o remate do Veiga na segunda bola, o remate do Felipe, o remate do Andreas, uma de cabeça do Facundo… Futebol é isso. Temos que aceitar: não fizemos uma boa primeira parte.

Queda de rendimento?

— Na primeira parte, sim. Na segunda, não. Criamos chances para sair com outro resultado. Na primeira parte jogamos para trás e para o lado. A oportunidade que o Bruno Rodrigues falha embaixo do gol foi do Allan. O goleiro deles defendeu tudo hoje: remates no ângulo, na pequena área… tudo.

Selecionáveis só no segundo tempo

— Quem disse que eles garantiriam o resultado? São jogadores que não podem jogar o jogo todo, e eu sei que vou ter que substituí-los. E, se forem inteligentes, percebem: o Flaco nos últimos dois jogos produziu muito pouco. Sabe por quê? Porque, se calhar, ele nem devia ter jogado contra o Santos. Se eu coloco eles desde o início, é rezar para não lesionarem e saber que vou precisar tirar depois.

Cruzamentos

— Sabe quantas vezes cruzamos na primeira parte? Duas. Não venham com narrativa de cruzamentos. Criamos oportunidades com remates de fora. A jogada do Bruno Rodrigues foi cruzamento? Não, foi um passe dentro da área. Você pode considerar cruzamento? Talvez. Na segunda parte abusamos um pouco mais, mas era o que o jogo pedia. O que faltou na primeira parte foi agressividade. Tivemos uma bola em que o Bruno toca no Veiga, ele cruza e o goleiro defende. A grande oportunidade da primeira parte foi nossa. Não podemos falhar em jogos como esse. Eu não posso ver o López fazer uma jogada como a do Andreas.

Deixando escapar pontos importantes

— Quantas equipes ganharam quatro seguidos? Este ano não dependemos só de nós. Eu também queria ganhar todos os dias, mas nem sempre vou conseguir. Mas não é por isso que não trabalho. Contra o Mirassol, tínhamos três pontos de vantagem e perdemos bem esse jogo — eles foram melhores. Não sei o que vai acontecer até o fim. Sei que estamos na luta pelo título. Em quatro anos, ganhamos duas Libertadores e estamos lá outra vez. Cada um olha para o copo que quiser.

— Infelizmente ficamos sem um jogador por um amarelo ridículo, ridículo e ridículo. Jogador muito importante. Só me engana quem eu quero que me engane. — encerrou.

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