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·29 septembre 2025
Abel Ferreira e Rogério Ceni travam batalha por gramado nas coletivas

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Depois da vitória do Bahia por 1 a 0 diante do Palmeiras, na 25ª rodada do Brasileirão, o gramado da Arena Fonte Nova foi o grande assunto das entrevistas coletivas dos técnicos Abel Ferreira e Rogério Ceni. O treinador palmeirense abriu sua fala pós-jogo reclamando das condições do campo, e depois foi rebatido pelo ex-goleiro.
"É difícil. Não estamos preparados para esse tipo de situações, nem para jogar em um campo assim. Estamos falando de futebol de alto nível, profissional. Isso deveria ser inadmissível. As lesões surgem pelas condições do gramado, porque o pé fica preso. Conseguem ver que o gramado é pintado. Não consigo entender", disse o português, que culpou a condição do campo para os problemas com Lucas Evangelista e Piquerez, que deixaram o jogo ainda no primeiro tempo com problemas físicos.
"Podemos arranjar todas as desculpas, dizer que foi o cansaço do jogador, que o treinador substituiu mal. Lamento as lesões. Como nós queremos jogar futebol num gramado desse? Não dá para criar", disse. "O gramado parecia de rachão", completou.
Rogério Ceni foi questionado sobre as falas do comandante palmeirense e não evitou o conflito. Apesar de reconhecer que as condições do campo não eram as ideais, fez críticas ao time adversário e ironizou sobre o gramado artificial usado no Allianz Parque.
"Acho que a cor (do gramado) estava muito feia. Para o Palmeiras, é melhor gramado ruim porque só fazem ligação direta, quase. A característica de jogo deles é Weverton-Flaco-Vitor Roque. A gente se prejudica mais porque joga desde trás no chão. Também gostaríamos que o gramado tivesse em melhor condição, mas acho que atrapalhou mais para nós. Sobre lesão, me desculpa, mas para quem joga em gramado sintético reclamar de lesão em gramado natural, aí fica feio. Não é o ideal? Concordo. Mas lesão muscular na conta do gramado é demais", disse Ceni.