Zerozero
·10 décembre 2025
Ajudou a eliminar o Napoli em 2008 e deixa uma garantia: «Em casa manda o Benfica»

In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·10 décembre 2025

Angariados os primeiros e tão preciosos três pontos na fase regular da Liga dos Campeões, o Benfica prepara-se para mais uma final para que o acesso à etapa a eliminar da prova dos milhões continue a ser uma hipótese. No horizonte surge, nada mais, nada menos que o campeão italiano, Napoli, formação que já provou e deu a provar do seu próprio veneno às águias em duas épocas distintas: 2008/09 e 2016/17.
Testemunha ativa da passagem concretizada pelos comandados de Quique Flores no batismo dos encarnados frente aos napolitanos, Quim aceitou o desafio do zerozero e reavivou alguns dos condimentos que levaram ao sucesso nessa 1ª ronda da Taça UEFA jogada em setembro de 2008.
Do passado para o presente, o atual técnico de guarda-redes do Trofense deixou o seu ponto de vista para o decisivo duelo desta quarta-feira.
«Jogar em Nápoles é diferente de jogar na Luz. O San Paolo era um estádio muito grande, onde cabia muita gente e, quer queiramos, quer não, isso também pesa. Será fundamental o apoio neste jogo no Estádio da Luz», enalteceu em forma de introdução.
Titular nos dois referidos duelos de há 17 épocas, Quim passou de sofrer três golos em solo italiano para a ficha limpa que tanto jeito deu ao Benfica para ultrapassar os azzurri.
Tentado a arriscar o comentário sobre como José Mourinho poderá abordar o duelo - tendo como exemplo as posturas mais conservadoras frente a FC Porto e Chelsea, ainda que fora de portas -, o ex-internacional português deixou a sua garantia.
«Em casa, tem de mandar o Benfica. É um clube grande, com grandes jogadores e habituado aos palcos da Liga dos Campeões. Terá de assumir o jogo e encará-lo tendo em conta que estes três pontos são muito importantes se quiser continuar na prova», projetou.
Quanto aos dividendos a tirar depois da recente vitória frente ao Ajax para galvanizar uma potencial reação rumo ao apuramento, Quim não gaguejou na hora de depositar toda a confiança no Special One: «Não podia haver melhor treinador que o José Mourinho para treinar o Benfica neste jogo.»
«Toda a experiência que tem na Liga dos Campeões, sabe o que é esta competição mais do que ninguém e não tenho dúvidas que saberá o que melhor tem de incutir nos jogadores e a estratégia a implementar para levar de vencido o Napoli», acrescentou.
Instado a deixar a receita ideal para que o segundo sucesso na Champions fique mais próximo, o atual treinador de guarda-redes do Trofense foi bastante concreto: «Sou sincero, é não ligar a nomes, ligar antes à equipa do Napoli, que vale pelo seu todo.»
«É pensar mais em nós do que neles. Na altura, sabíamos que tínhamos uma desvantagem de um golo (3-2), não podíamos sofrer em casa e tínhamos de marcar. Foi o que aconteceu e é o que eu digo: não sofrendo estamos mais próximos de ganhar», vincou.
«Acima de tudo, há que pensar vencer este jogo com o Napoli, porque, se não vencer, nos outros mais para a frente, não poderá seguir em frente.»
«Tudo é possível. Com seis pontos e com Juventus e Real Madrid pela frente, tudo pode acontecer. Não sei se o Real Madrid ainda precisará dos três pontos na última jornada, mas é jogo a jogo. Pensar neste para fazer os seis pontos, sabendo que na Liga dos Campeões não há jogos fáceis, seja com que equipa for», alertou ainda.
Em jeito de conclusão, Quim relembrou a entrada em falso dos encarnados na prova para demonstrar que, em caso de vitória, as hipóteses de passar à fase a eliminar continuam intactas: «São jogos diferentes, mas vimos o Benfica a começar mal contra uma equipa muito inferior [Qarabag]. Da mesma forma que perdeu, também pode ganhar ao Real Madrid em casa.»









































