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·19 septembre 2025

Análise Tática - Flamengo 2x1 Estudiantes: não foi só a arbitragem que deu esperança aos argentinos

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Uma atuação avassaladora, principalmente no primeiro tempo, deu ao Flamengo a vitória por 2 a 1 sobre o Estudiantes no Maracanã, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. No entanto, a sensação que fica para o torcedor é de que a classificação poderia ter sido encaminhada.

Com volume de jogo intenso e uma avalanche de chances criadas, a equipe de Filipe Luís foi superior, mas pecou nas finalizações e viu uma decisão controversa da arbitragem impactar diretamente o resultado final.


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Foram necessários apenas oito minutos para construir uma vantagem de dois gols, um reflexo da intensidade e da organização tática que a equipe demonstrou desde o primeiro segundo.

Expectativa era de goleada do Flamengo

O relógio marcava 14 segundos quando a rede balançou pela primeira vez. Numa saída de bola inteligente, Pedro atuou como pivô, recuperou a posse e lançou Gonzalo Plata. O equatoriano tabelou com o próprio camisa 9, que girou sobre a marcação e fuzilou para abrir o placar, levando o Maracanã à explosão.

Longe de diminuir o ritmo, o Rubro-Negro continuou pressionando. Aos 8 minutos, uma jogada coletiva primorosa pelo lado esquerdo encontrou Ayrton Lucas, que cruzou na medida para o outro lado da área. Varela, como um elemento surpresa, emendou um belo voleio para fazer 2 a 0. A essa altura, o placar parecia apenas o começo de uma noite tranquila e de um resultado elástico.

O que se viu no restante do primeiro tempo foi um monólogo rubro-negro. A equipe de Filipe Luís, bem postada e executando triangulações rápidas, sufocou o Estudiantes. A defesa, praticamente uma espectadora, viu o ataque desperdiçar oportunidades claras de transformar a vitória em goleada.

O Flamengo foi para o intervalo com 61% de posse de bola e 11 finalizações, mas com um 2 a 0 que, pela produção em campo, soava modesto.

Queda de ritmo, polêmica e castigo no final

A equipe voltou para a segunda etapa com a mesma intensidade, mas a pontaria continuava descalibrada. Lino, cara a cara com o goleiro, perdeu outra grande chance. Aos poucos, o Estudiantes começou a se arriscar mais, e Filipe Luís promoveu alterações para tentar renovar o fôlego da equipe.

Contudo, o roteiro do jogo mudou drasticamente aos 36 minutos. Num lance na entrada da área, Plata foi atingido por um jogador adversário, mas o árbitro, em uma decisão descabível, interpretou simulação do atacante do Flamengo, aplicou o segundo cartão amarelo e o expulsou.

Com um a menos, o Flamengo se desorganizou. O time argentino, sentindo o bom momento, foi para cima e, nos acréscimos, encontrou seu gol.

O apito final deixou um sabor amargo. A vitória, que deveria ser celebrada, veio acompanhada da frustração por um placar que não refletiu a superioridade em campo.

Agora, o Flamengo viaja para a Argentina com uma vantagem mínima e perigosa. O Mengão será obrigado a exorcizar o fantasma da eliminação para o Olimpia em 2023. Naquela ocasião, também venceu o primeiro jogo em casa por apenas um gol de diferença. A atuação dá esperança, mas o resultado exige alerta máximo.

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