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Arnaldo Ribeiro questiona Crespo e principais jogadores do São Paulo

O São Paulo vive um momento crítico dentro e fora de campo, refletido nas últimas seis partidas com cinco derrotas, uma vitória e apenas um gol marcado. Como destaca Arnaldo Ribeiro, “o campo reflete uma situação que vem de cima, de fora de campo, mas no campo esse recorte das quatro derrotas seguidas pode ser estendido a mais dois jogos”. O time tricolor enfrenta uma crise que vai além da parte técnica, com instabilidade política no clube, protestos da torcida e queda de rendimento no elenco.

Segundo Ribeiro, o treinador Hernán Crespo “perdeu a mão” nesse momento delicado, e o São Paulo degringola após lesões importantes. A ausência de André Silva desde sua lesão graves nos ligamentos foi um duro golpe para o setor ofensivo, que já vinha sentindo falta de efetividade. A expectativa criada em torno da contratações de reforços, como Marcos Leonardo, não se concretizou, agravando a falta de poder de fogo do time.

Outro fator que piorou a crise foi a lesão de Marcos Antônio, “que vinha sendo o jogador mais importante do time”, e que não pôde atuar no jogo de volta contra a LDU. “Sentiu de novo e também não estava em campo nesse jogo da ressaca.” Essas baixas, somadas à falta de um aprimoramento tático convincente, têm feito o São Paulo sofrer dentro do Campeonato Brasileiro, com risco real de retrocesso na tabela.

Por fim, Ribeiro ressalta que tanto o técnico quanto os jogadores “devem uma resposta ao torcedor”. “A situação é delicada e pode piorar na tabela. Melhorar é pouco provável.” Em um cenário turbulento, a pressão sobre Crespo e o elenco aumenta na busca por uma retomada urgente de resultados e da confiança da torcida são-paulina. A responsabilidade é grande para reverter o momento antes que a crise se aprofunde ainda mais.

“O campo reflete uma situação que vem de cima, de fora de campo, mas no campo esse recorte das quatro derrotas seguidas pode ser estendido a mais dois jogos — nas últimas seis partidas, foram cinco derrotas, uma vitória e só um gol marcado. E se o São Paulo vive a crise política, se a torcida protesta fora de campo, se a torcida abandonou dentro de campo, o técnico perdeu a mão também nessas últimas seis partidas — o time deu uma degringolada. O São Paulo não consegue mais fazer gols, basicamente esse é o diagnóstico há seis jogos, mais especificamente desde que o André Silva se machucou e o São Paulo viveu aquela ilusão da contratação do Marcos Leonardo no fechamento da janela. O fato é que o Marcos Leonardo não veio e o São Paulo não consegue ter poder de fogo desde que o André Silva se machucou.

A última gota que faltava para o time degringolar em campo é a lesão do Marcos Antônio, que vinha sendo o jogador mais importante do time e que não participou do jogo da volta contra a LDU. Sentiu de novo e também não estava em campo nesse jogo da ressaca. O treinador que perdeu a mão e os principais jogadores devem também uma resposta ao torcedor. A situação é delicada e pode piorar na tabela. Melhorar é pouco provável.”