As revelações do Abelão para a imprensa depois de salvar o Inter
Resumo do que disse Abel após a permanência do Inter na Série A:
Abel lembrou até da Renata Fan, uma das maiores coloradas que ele conhece.
Sempre acreditou porque via que dava pra escapar.
Pouco se falou que o Rochet jogou quatro jogos sem ter condições de jogar. Isso é uma atitude de bravura.
Via várias pessoas querendo fazer qualquer coisa para saírem dessa situação.
A salvação tem muito da família Diáz. Colocou o time do seu jeito, mas era o time que vinha jogando com eles.
Em São Paulo, voltando para o aeroporto depois da derrota em Santos, disse para os jogadores que não teria treinamento. Era pra ir pra casa, sorrir para as esposas e acalmar. Em momento algum, brigou com os jogadores ou fez cara feia.
O vestiário não é ruim. Ele estava pesado. A confiança estava longe. O que foi falado sobre vestiário é mentira.
Nem no título mundial viu tanta lágrima dos jogadores. Isso prova que todos queriam.
Esse momento foi muito mais importante pra ele do que o Mundial. Lá, o Inter não era favorito e é se fosse vice, se achariam o segundo melhor time do mundo. Hoje, viu as pessoas sofrendo até ameaças estavam sofrendo no clube.
O legado que fica é que o Internacional não pode nem pensar em passar por isso novamente.
Não sabe o que vai acontecer no futuro. Só sabe que hoje vai tomar um vinho caro. Não abdica de um bom vinho e de uma carne gaúcha. Já teve dois churrascos em Porto Alegre. Em um deles comeu uma carne muito boa. Disseram que a picanha era bem cara, inclusive.
Acha fantástico trabalhar como técnico em um jogo, mas pra ele deu. Tomou dois calmantes antes da partida. Sabia que, se desse errado, iria sentir tal qual o torcedor. Acha que Deus lhe colocou para definitivamente encerrar sua carreira como treinador aqui no Inter.
Sobre estátua, não é com ele (que define isso). Mas gostou muito da homenagem que recebeu de ter o nome do campo do CT do Fluminense. Acha que homenagem em vida é legal, não fica pros netos e bisnetos as homenagens (deixou a entender que gostaria dessa homenagem).
Lembrou que quase jogou no Inter. Só não veio porque o então dirigente Arthur Dallegrave ligou um dia depois dele ter assinado com o PSG.
Garantiu que não tem nada contra o presidente Barcellos. Só não veio para cá no ano passado porque não podia, sua neta recém tinha nascido.
Acha que tem uma sinergia com o Inter. Ta sempre nos momentos importantes do clube. Lembrou do Gre-Nal do século, que entrou no vestiário louco pela atuação até o intervalo e mais louco ainda no final do jogo, pela virada.
Sobre o que precisa melhorar, foi na linha que tem que jogar com o espírito dos times do Sul. Lembrou que seu time de 2006 não era brilhante. Não tinha nenhum jogador fora de série. Ele tinha um coletivo e uma determinação incrível. No Fluminense, em 2012, foi mole, pelos jogadores que tinham lá. Aqui no Inter, tem que ter o perfil de aguerrido.