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·19 juillet 2025

Barcelona em crise, mas camisa segue valendo ouro

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Mesmo com o FC Barcelona enfrentando incertezas institucionais e limitações econômicas, o clube segue sustentando uma das camisas mais valiosas do futebol europeu – apenas atrás de potências como Real Madrid, Manchester City e Manchester United. Conforme análise do AS, o Barça é hoje a quarta equipe do mundo em receitas com patrocínio de uniforme, reforçando seu peso comercial mesmo em meio à chamada “crise” financeira, reestruturações no comando e turbulências esportivas.

Depois de renovar em novembro de 2024 sua histórica parceria com a Nike, o clube catalão conseguiu garantir estabilidade no principal contrato de fornecimento esportivo. A gigante do setor segue como aliada estratégica, apoiando não apenas o design da camisa, mas também sua interação global com torcedores e novos mercados. A esse acordo somam-se os valores do contrato com o Spotify, que ocupa o espaço principal da camisa. Segundo especialistas em marketing esportivo consultados pelo AS, a entrada da plataforma musical foi uma aposta ambiciosa num momento delicado do Barça; o objetivo, muito além da visibilidade publicitária, era se associar à reputação e capacidade do clube de dialogar com audiências jovens e internacionais.


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Essa visão de patrocínio “emocional” e orientado à comunidade impulsionou o Barcelona a valores próximos dos 198 milhões de euros por temporada, somando-se ao contrato com a Ambilight TV, patrocinadora de manga desde 2023. O acordo com a Ambilight foi escalonado, partindo de 8 milhões e podendo chegar a 14 milhões de euros anuais até 2028, mostrando como até os espaços “secundários” na camisa se tornaram comercialmente significativos nesta nova era multimídia.

No entanto, o contexto esportivo e estrutural do clube segue turbulento. O fracasso no retorno ao Camp Nou tornou-se motivo de desgaste reputacional, após seguidas datas frustradas enquanto o Barcelona precisa negociar com o município e manter o Montjuïc como casa provisória. Segundo o AS, o cenário já causa desconforto tanto internamente quanto na gestão de discurso público, aumentando a pressão sobre Joan Laporta e a cúpula diretiva.

No vestiário, a incerteza também é presente. A iminente saída de Marc André ter Stegen do elenco principal – motivada por questões físicas e por decisão esportiva segundo o técnico Flick e o diretor Deco – escancara a necessidade de reestruturação e revela como questões de salários e liderança impactam o planejamento. O clube agora busca proteger jovens promessas como Lamine Yamal da pressão midiática e dos desdobramentos de uma temporada marcada por decisões sensíveis.

Em meio a tudo isso, o Barcelona mantém sua influência global junto a patrocinadores e mostra-se, mesmo “em crise”, um polo de relevância para marcas com pretensões de conexão cultural e emocional no futebol contemporâneo. O desafio segue sendo equilibrar esse imenso valor comercial com a estabilidade institucional, os resultados em campo e uma transição que segue marcando a atual gestão.

Fontes: AS

Photo by Stu Forster/Getty Images

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