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·5 septembre 2025

Brasil usa o improviso para desmontar o Chile e se despede do Maracanã com boa impressão

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O Brasil cumpriu com as obrigações no Maracanã e, mesmo sem uma noite de gala, convenceu na despedida em casa nas Eliminatórias. Ainda com dificuldades coletivas, a Canarinho fez o que sabe de melhor e usou do improviso para destravar o placar e construir sua vitória por 3 a 0 contra o Chile.

Já classificada para a Copa do Mundo desde a rodada passada, a seleção brasileira aproveitou a vitória em casa para assumir a vice-liderança das Eliminatórias, superando o Equador. No último compromisso, o Brasil visita a Bolívia na altitude, que ainda sonha com uma vaga na repescagem.


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Intensidade, sincronia e improviso

O cartão de visitas da seleção brasileira foi animador. Nos primeiros minutos, a Canarinho sufocou o Chile, encurralou os visitantes no campo de defesa e trouxe a torcida para o seu lado.

No primeiro minuto, Gabriel Magalhães apareceu no meio da área, ganhou pelo alto e exigiu uma grande defesa de Vigouroux. Na bola parada, Casemiro também apareceu e conseguiu colocar a bola na rede, mas teve o gol anulado por impedimento.

O abafa da seleção brasileira durou 15 minutos e atordoou a defesa chilena. No entanto, apesar dos minutos de pressão, o Brasil não conseguiu traduzir no placar e, logo em seguida, entrou em uma fase de escassez de criatividade.

Embora com a partida controlada, a seleção precisou de um lampejo de sincronia e improviso para desbloquear o placar e impedir um clima de desconfiança no Maracanã.

Aos 38, Douglas Santos disparou pela esquerda e soltou na medida para Raphinha. O camisa 10 bateu cruzado e o goleiro salvou na primeira. Porém, Estêvão apareceu na pequena área para esbanjar recurso técnico e, de "meia-bicicleta", empurrar para as redes.

Banco de reservas muda o jogo

A abertura do placar na reta final do primeiro tempo deu um novo crédito para a seleção brasileira melhorar o seu desempenho na etapa final. O Brasil voltou com o ímpeto renovado, mas novamente esbarrou na carência coletiva.

Carlo Ancelotti apostou nos 11 iniciais e demorou para realizar as primeiras mudanças. O Brasil perdeu intensidade e voltou a incomodar o torcedor com a falta de criatividade ofensiva. Então, o treinador italiano promoveu as primeiras mudanças e mudou completamente a reta final da partida.

No primeiro pacote de substituições, Ancelotti lançou Luiz Henrique e Andrey Santos. O atacante ex-Botafogo incendiou a partida com a sua verticalidade.

Aos 26, Luiz Henrique enfileirou a marcação pela esquerda, levou na linha de fundo e cruzou encobrindo o goleiro chileno. A bola entraria inevitavelmente, mas Lucas Paquetá, que estava em campo há menos de 40 segundos, entrou livre para empurrar nas redes.

A presença de Paquetá e Kaio Jorge deixou o Brasil ainda mais intenso. A seleção voltou a agredir o Chile na marcação e, quatro minutos depois, ampliou.

Após saída errada da defesa adversária, Luiz Henrique roubou a bola, tabelou com Bruno Guimarães, passou pelo único marcador e mandou no travessão. No rebote, o próprio Bruno Guimarães apareceu para fechar a conta.

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