Brazão vê goleada como “mancha” na história do Santos e cobra: “Temos que ter vergonha na cara” | OneFootball

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·18 août 2025

Brazão vê goleada como “mancha” na história do Santos e cobra: “Temos que ter vergonha na cara”

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O goleiro Gabriel Brazão classificou a goleada sofrida pelo Santos no último domingo, por 6 a 0, como uma grande “mancha” na história do clube. O Alvinegro Praiano levou um gol atrás do outro no segundo tempo e saiu abatido do Morumbis após a derrota amarga para o Vasco, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“É uma marca negativa na história do Santos. Temos que ter vergonha na cara e voltar a trabalhar, voltar a somar pontos no próximo jogo. Infelizmente é uma mancha que fica para o clube, para as nossas carreiras também, porque somos os maiores culpados disso”, analisou Brazão na zona mista.


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O Santos perdia o primeiro tempo por 1 a 0 e começou a etapa final com duas oportunidades claras de gol, mas ambas foram desperdiçadas. O segundo gol do Vasco abriu o caminho para a tragédia do Alvinegro Praiano: a partir daí, os gols saíram um atrás do outro. O Peixe, baqueado, só assistiu o Cruzmaltino jogar.

Os jogadores do Santos saíram de campo muito abatidos com a goleada. Neymar, por exemplo, chorou em campo e precisou ser amparado pelo técnico Fernando Diniz, do Vasco. Já Gabriel Brazão também saiu de campo muito incomodado com a postura do time.

“Claro que vou ficar incomodado. Não gosto de levar nem um [gol], imagina seis”, declarou o goleiro.

Consequências pós-goleada

A goleada, é claro, rendeu muitos protestos da torcida do Santos. Quando o placar ainda estava em 4 a 0, alguns torcedores chegaram a ensaiar gritos pedindo a volta de Jorge Sampaoli ao comando técnico da equipe. Após o apito final, as vaias ao time e ao agora ex-treinador Cleber Xavier se intensificaram.

Posteriormente, quando o Santos já perdia por 6 a 0, a torcida santista fez um protesto silencioso nas arquibancadas e virou de costas por alguns minutos durante o segundo tempo. Alguns torcedores, inclusive, chegaram a deixar as arquibancadas do Morumbis antes do fim do duelo.

“Faltou tudo, literalmente tudo para nós. Vai ficar marcado negativamente na nossa carreira. É voltar a trabalhar e pedir perdão para o torcedor santista, porque eles não mereceram, fizeram uma festa muito linda. Somos os maiores culpados. É trabalhar, pedir perdão e escutar o que tem que ser escutado. Eles [torcedores] estão no direito deles [de vaiar]. Domingo tem outro jogo que é muito importante e precisamos somar pontos o mais rápido possível novamente”, apontou Brazão.

A goleada também repercutiu nos bastidores do Santos. Cleber Xavier foi demitido ainda no vestiário e sequer concedeu entrevista coletiva após a partida. O goleiro do Peixe, entretanto, evitou culpar a diretoria pela derrota vexatória e jogou a bronca para os atletas.

“Quem joga são os jogadores. Os jogadores têm a maior culpa. Nós que fomos omissos, que faltamos com tudo. Como eu sempre disse, é seguir trabalhando e pedir perdão mais uma vez para a nação santista. Não sei quem vai chegar [no comando técnico], mas tenho certeza que vai chegar com muita fome e com muita disposição”, finalizou Brazão.

O Santos, agora, terá de recolher os cacos durante a semana. O Alvinegro Praiano já tem outro compromisso importante pela frente no próximo domingo, quando encara o Bahia. A bola rola às 16h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, pela 21ª rodada da Série A.

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