Campeão europeu visita Estádio da Luz: «Benfica é uma equipa muito agressiva e intensa» | OneFootball

O Arsenal visita o Benfica esta quinta-feira, às 20h00, no Estádio da Luz, em jogo da Liga dos Campeões. Antes da viagem para Lisboa, a treinadora Renée Slegers falou aos jornalistas, abordando o momento da equipa e o difícil adversário luso que vai ter pela frente, sendo que as gunners chegam a esta edição como detentoras do título, após vitória em Alvalade em maio.

Vitória frente ao Brighton: «Toda a gente, claro, está feliz com a vitória. Dissemos que os três pontos eram o mais importante nesse dia. Conseguimos isso juntos, por isso estou muito contente. Acho que tivemos um dia de análise produtivo com as jogadoras, com conclusões construtivas muito boas. Temos trabalhado intensamente na preparação para o jogo com o Benfica.»

Benfica: «Já joguei contra elas há alguns anos. São uma equipa muito agressiva e intensa de enfrentar. Têm uma presença psicológica, por assim dizer. Portanto, serão intensas também nesse aspeto. Acho que acreditam muito no que fazem. Vamos jogar num grande estádio, com público. Também teremos adeptos nossos a apoiar, o que é ótimo. Por isso, esperamos um jogo com muita intensidade — que queremos igualar e também impor - e queremos saber lidar com isso de forma positiva, criando controlo no jogo a nosso favor.»

Foco na Liga dos Campeões: «Estamos, naturalmente, muito conscientes de que representar o Arsenal significa competir em todas as competições. E é isso que queremos fazer. É algo muito especial. Acho que já disse isso na noite antes do jogo com o OL Lyonnes - é muito especial para as jogadoras disputar a Liga dos Campeões. Quando és jovem e cresces, como eu cresci, isso não era uma opção, não existia. Era apenas um sonho, e agora é realidade. Isso é fantástico. E podemos competir contra as melhores equipas da Europa. Por isso estamos muito entusiasmadas com o jogo de amanhã à noite, sob as luzes. Estamos ansiosas por jogar.»

Dificuldades que o Benfica pode apresentar: «Têm boas jogadoras em campo. Parecem disciplinadas e muito unidas em tudo o que fazem. Têm um fator de imprevisibilidade na forma como jogam ou como se organizam. Por vezes, os espaços ficam muito curtos e o jogo torna-se muito intenso, e esse será o nosso desafio - manter os espaços grandes e ser eficazes quando o jogo se estreitar. Serão agressivas connosco, vão pressionar, e teremos de estar calmas, bem posicionadas e com boa execução técnica para sair dessa pressão. Esperamos um jogo difícil, muito diferente do jogo contra o OL Lyonnes. Mas estamos entusiasmadas com o desafio.»

Estratégia a utilizar: «Somos uma equipa muito boa com bola. Queremos ser corajosas na posse, ter intenção ofensiva, oferecer opções para a frente. O futebol está a mudar rapidamente - há cada vez mais equipas, especialmente na WSL, com capacidade física e tática para pressionar alto. Queremos encontrar formas de ultrapassar essa pressão, mas também evitar convidá-la. É nisso que temos trabalhado. O mesmo se aplica na Europa: há equipas muito agressivas e intensas na pressão. Temos trabalhado nisso. Dito isto, sabemos que temos boas guarda-redes, capazes de jogar com os pés quando for necessário. Acreditamos em nós e na nossa capacidade com bola.»

Leah Williamson: «Ela está a recuperar bem. Fez a primeira sessão no relvado ontem, o que é positivo. O prazo exato teremos de ver dia a dia, semana a semana. Mas esperamos vê-la de volta antes do Natal. Seria ótimo. Mas, como disse, tudo tem de correr conforme o plano.»