CBF rebate fala de Gustavo Gómez sobre arbitragem de Flamengo x Palmeiras | OneFootball

A vitória do Flamengo por 3 a 2 sobre o Palmeiras no Maracanã gerou uma intensa polêmica pós-jogo envolvendo a arbitragem. O capitão do Palmeiras, Gustavo Gómez, fez duras acusações contra o árbitro Wilton Pereira Sampaio, que foram prontamente rebatidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo o "Lance!", a CBF negou que o árbitro tenha desligado seu equipamento de comunicação em qualquer momento da partida. A entidade esclareceu que os árbitros não têm autorização nem capacidade técnica para manusear o sistema.

Segundo a entidade, a instalação, o controle e a operação dos microfones são de responsabilidade exclusiva dos técnicos da Hawk Eye, empresa terceirizada encarregada de ligar e desligar o sistema em todos os jogos.

Acusação de Gustavo Gómez

A polêmica começou na entrevista de Gustavo Gómez após o apito final. O zagueiro paraguaio não poupou críticas a Wilton Pereira Sampaio, acusando-o de arrogância e de ter cortado a comunicação propositalmente.

"Sampaio é um dos mais soberbos do futebol mundial. Estou há quase oito anos aqui. Ele tem algo com o sucesso do Palmeiras. Ele fechou o microfone para falar besteira para mim. Eu tenho código: o que acontece no campo fica em campo. Não vou falar", disse o zagueiro.

A principal reclamação do Palmeiras durante o jogo foi a não marcação de um pênalti nos minutos iniciais, quando Gómez alegou ter sido empurrado pelo volante Jorginho, do Flamengo, ao tentar finalizar um cruzamento dentro da área.

Memória seletiva de Gustavo Gómez?

Contudo, as duras críticas de Gustavo Gómez a Wilton Pereira Sampaio trazem à tona um contraste significativo quando se recorda a atuação do mesmo árbitro na final da Supercopa do Brasil de 2023.

Naquela ocasião, na vitória do Palmeiras por 4 a 3 no Mané Garrincha, duas decisões de Sampaio foram alvo de intensa contestação por parte do Flamengo. A mais polêmica foi a validação do quarto gol palmeirense, de Gabriel Menino. O Mais Queirdo argumentou que Mayke, em posição irregular, interferiu diretamente na jogada ao impedir que o goleiro Santos chegasse à bola.

Outro momento que gerou indignação foi a não expulsão do técnico Abel Ferreira. No primeiro tempo, o treinador palmeirense impediu ativamente Arrascaeta de cobrar um lateral, numa clara conduta antidesportiva que foi punida por Sampaio apenas com uma advertência verbal.

Essas decisões, somadas ao que o Flamengo considerava um histórico de erros do árbitro em partidas anteriores, levaram o clube a protocolar um processo no STJD. O Rubro-Negro pediu o afastamento de Wilton Pereira Sampaio por 120 dias por "falta de técnica" e ainda cobrou a reciclagem do árbitro de vídeo (VAR) daquela partida, Rodrigo D’Alonso Ferreira.