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·19 juillet 2025
Ceni cobra eficiência do Bahia no ataque e reclama sobre árbitro: “pênalti não dado”

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·19 juillet 2025
O Bahia ficou no empate em 1 a 1 com o Fortaleza, neste sábado (19), pela 15ª rodada do Brasileirão, antes de viajar para a Colômbia, onde enfrentará o América de Cali pela Sul-americana.
Após a partida, o técnico Rogério Ceni fez sua avaliação sobre o desempenho do Esquadrão na capital cearense e reforçou sua cobrança por melhora no momento das finalizações. Para ele, o Bahia constrói bem as jogadas, mas falha nas conclusões.
“O time vem com construção boa desde trás, consegue ultrapassar linhas, faz jogo combinado bom, inversões boas, coloca Ademir e Pulga em situação de 1×1, tem feito tudo certo, mas não tem conseguido pesar a área e transformar o número de chances e de ações positivas em gol. Não adianta esconder, é inegável. Tivemos hoje no mínimo cinco boas oportunidades de gol, mas só conseguimos fazer um”.
“O time cria muito, envolve muito o adversário, tem muito controle de jogo, tem até um número bom de finalizações, mas é um time ainda pouco efetivo na hora de fazer gols”.
Ceni fez também suas críticas sobre a arbitragem de Wilson Pereira Sampaio, citando um gol anulado de Everton Ribeiro, mas sobretudo por conta de um pênalti que não teria sido marcado em Cauly, na reta final da partida.
“O juiz encontrou uma falta no Marinho quando o jogo já tinha seguido. Mas fomos ingênuos também, o Santi naquele momento, de querer colocar o corpo no Marinho; não era para falta, mas não precisaria nem ter encostado no jogador e sairia o gol do Everton. E o pênalti, é claro, que não foi dado”.
“Pulga vem jogando todas as partidas, já vem um pouco mais cansado. Pulga fez uma Série B fantástica pelo Ceará e foi uma grande aquisição feita por nós, que se valorizou muito. É um ativo do Grupo, que triplicou seu valor pelo investimento que foi feito. Caio Alexandre, nós cobrimos o contrato, e veio para cá, mas ele entregou muito ao Fortaleza também. Aqui não jogava como joga conosco; aqui, ele jogava como segundo volante e com a gente ele joga como primeiro homem de meio-campo”.
“Quando visto a camisa de um clube, tento fazer o meu melhor. Foi assim no Fortaleza por quase três anos e hoje é assim no Bahia. Eu tenho prazer em vencer, em ser superior aos adversários. Acho que o Ceará subiu muito de nível, com o trabalho belíssimo do Condé; o trabalho do Vojvoda é indiscutivelmente fantástico no resumo de tudo, mas o momento não era dos mais favoráveis. O crescimento de um carregou o outro aqui, isso é bom no futebol, assim como foi na Bahia. O fortalecimento de um faz o outro crescer e isso tem elevado o futebol do Nordeste, hoje com cinco representantes na Série A. E vamos tentar levar o Bahia à final (da Copa do Nordeste). É um adversário duríssimo, sempre com jogos vencidos por placar mínimo, mas são equipes que fazem bom trabalho e em nossa casa vamos tentar chegar na final da Copa do Nordeste”.