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·2 novembre 2025
Ceni vê Bahia “desligado” no início do jogo e detalha estratégia para vencer de virada

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O técnico Rogério Ceni concedeu sua entrevista coletiva após o triunfo de virada do Bahia por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, neste domingo (2), e destacou a mudança de postura da equipe no segundo tempo como principal fator para o triunfo.
Na sala de imprensa da Arena Fonte Nova, o treinador admitiu que o time jogou um primeiro tempo abaixo do esperado, especialmente citando o início de jogo ‘desligado’ da equipe, mas exaltou a força mental do elenco para buscar o resultado.
“No primeiro tempo o Red Bull marcou bem, não encontramos tantos espaços. Acho que entramos um pouco desligados“.
“(…) Talvez eles (jogadores do Bahia) tenham interpretado que seria um jogo mais parecido com o que foi contra Grêmio e Inter, que esperava um pouco mais, mas o Red Bull foi à frente e tentou marcar. O próprio gramado ainda com uma grama alta e as ondulações ainda atrapalham. Jogamos um primeiro tempo abaixo do padrão do que podemos“, analisou Ceni.
O time comandado por Rogério Ceni voltou do intervalo com uma nova atitude, que o treinador descreveu como uma mudança ‘da água para o vinho’.
“O segundo tempo muda da água para o vinho a maneira como jogamos. É claro que o gol interfere muito nisso, mas o Red Bull já não conseguia sair da defesa, a não ser em um contra-ataque ou outro esporádico; controlamos bem o jogo,” disse Ceni.
O técnico destacou que a virada mostra a evolução do time e a força mental que o clube adquiriu ao longo dos últimos anos.
“Tínhamos uma carência em trocas no setor ofensivo, mas, dois anos atrás, nós não conseguiríamos virar um jogo desse e hoje temos a força mental e o apoio do torcedor para virar”.
Ceni detalhou as alterações táticas que permitiram ao time controlar o jogo na segunda etapa, incluindo a movimentação de Luciano Juba, o peso de Willian José na última linha e a gestão dos minutos dos atletas que voltavam de lesão:
“No segundo tempo, mudamos a maneira de jogar porque estava muito difícil com o Juba por dentro, então arriscamos com o Juba mais por fora e colocamos Tiago com Willian pesando mais a última linha do ataque“, explicou o técnico do Bahia.
Sobre as substituições, Ceni disse que o retorno de Pulga foi além do planejado e a entrada de Everton Ribeiro foi por necessidade técnica no fim da partida.
“Pulga era recomendado jogar 45 minutos, mas não dava para tirar ele naquele momento e ele se sentiu confortável para jogar mais um pouco. Depois, colocamos Cauly e Willian como dupla de ataque e Tiago, que era o único jogador de mais velocidade pelo lado. Fizemos outras trocas, do Erick e Everton entrando no final. Ele está um pouco abaixo na parte física, mas tecnicamente pode encontrar uma jogada diferente”.
O Bahia volta a campo na próxima quarta-feira (5) para enfrentar o Atlético-MG pela 32ª rodada do Brasileirão.









































