Com show de quarteto ofensivo, Brasil impõe goleada pesada à Coreia | OneFootball

A sexta-feira começou bem para o Brasil. Ao menos para quem acordou com o amistoso contra a Coreia do Sul na tela da TV. Com uma atuação impecável e um quarteto ofensivo promissor, a seleção de Carlo Ancelotti goleou os coreanos por 5 a 0.

O jogo foi mais um de experiências para Ancelotti no comando da seleção. E o técnico certamente gostou do que viu. O Brasil foi dominante durante praticamente todos os 90 minutos e teve o espírito pedido pelo treinador - sem parar de atacar, mesmo com o placar já definido. Um desempenho promissor e finalmente capaz de animar o torcedor.

Quarteto ofensivo envolve Coreia

Faltam meia criativos, vamos de atacantes. O velho dilema brasileiro de apostar em um quarteto ofensivo, esvaziando o meio-campo, voltou a aparecer para Ancelotti, que tentou resolver este problema com a alta mobilidade de seus atletas de ataque, sem centroavante fixo. Vini Jr. assumiu o posto, auxiliado por um trio versátil formado por Rodrygo, Matheus Cunha e Estevão. Um quarteto que funcionou na primeira etapa.

Em poucos momentos o Brasil sentiu o vazio no meio-campo. Casemiro deu sustentação, com Bruno Guimarães com maior liberdade para organizar o jogo. Rodrygo, normalmente aberto pela esquerda, revezou frequentemente com Matheus Cunha, com a dupla sempre preenchendo o centro quando necessário, e alternando com Vini. Nas laterais, Douglas Santos pouco subiu para dar cobertura ao trio, e Vitinho deu profundidade para Estevão poder se apresentar na área.

O primeiro gol foi um prêmio à visão de Ancelotti, e ao talento brasileiro. Rodrygo fez boa jogada da esquerda para o centro e tocou para Bruno Guimarães. Com espaço e tempo, o meia conseguiu enxergar a entrada em diagonal de Estevão, que agradeceu o passe preciso com bola na rede: 1 a 0.

Com pressão na saída de bola e sempre atacando os espaços, o quarteto deixou a Coreia perdida, colecionando chances de gol - Casemiro teve um tento anulado por impedimento antes de o Brasil ampliar de vez o placar, com Rodrygo.

A jogada do gol foi novamente de muito talento. Depois de longa troca de passes em busca de espaços, Vini Jr. avançou pela esquerda e recuou para o centro. Rodrygo fez o corta-luz para Casemiro, que tocou de primeira para o ex-Santos. O Rayo ainda gingou sobre a marcação para marcar um golaço.

Goleada histórica

Não houve tempo para a Coreia tentar a reação no segundo tempo. Logo no segundo minuto, Kim Min-jae, experiente zagueiro do Bayern de Munique, bobeou na saída de bola de frente para Estevão, que roubou a pelota e indicou o caminho certo a ela para o 3 a 0.

Não parou por ai. A Coreia novamente sentiu a pressão na saída de bola. Vini recebeu na meia-lua e abriu para Rodrygo faz o quarto.

Quando a Coreia enfim começou a gostar do jogo e pressionar, a resposta brasileira foi em contra-ataque mortal. Matheus Cunha lançou Vini na velocidade. Imparável, o craque do Real Madrid teve calma de frente para o gol para transformar o placar em goleada histórica, a maior do confronto.