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·11 octobre 2024

Competência sem nota artística: Portugal está no EURO 2025

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Sintético, neve, um golo sofrido bem cedo num canto direto... Foi mais complicado que o suposto, mas o objetivo foi carimbado com sucesso: com esta vitória sobre as Ilhas Faroé (1-3), Portugal qualificou-se para o EURO 2025.

Olhando, numa primeira instância, para o onze inicial, nota para as duas estreias promovidas por Rui Jorge: o selecionador deu a primeira titularidade nos sub-21 a Rodrigo Mora e Geovany Quenda, jovens que estão a ganhar destaque nos respetivos clubes. O atleta do FC Porto atuou na posição predileta, a médio ofensivo, enquanto o ala do Sporting foi adaptado a médio interior pela direita, de modo a encaixar no 4-4-2 losango de Rui Jorge.


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Entrada em falso...

Portugal só entrou verdadeiramente no jogo perto do minuto 20. Por isso, aproveitou o adversário. Ao terceiro minuto, na sequência de um canto, Olaf Bárdarson inspirou-se e protagonizou um dos momentos da tarde: cobrou o canto com a baliza como destino, Samuel Soares calculou mal as distâncias e a bola encaminhou-se para o fundo das redes.

O 1-0 foi surpreendente e os minutos seguintes também: a seleção das quinas mostrou-se desconfortável e pouco criativa face ao bloco baixo adversário. Pedia-se mais frente a uma seleção reconhecidamente inferior, mas a resposta só chegou pouco depois dos 20 minutos.

Aí, os criativos encontraram espaço e criaram mais. Rodrigo Mora esteve mais interventivo e Tiago Santos explorou com maior insistência o corredor direito. Foi, inclusive, por esse lado que nasceu o lance do empate. Quenda começou, Fábio Silva tocou em Tiago Santos, que foi à linha de fundo e devolveu ao avançado; na entrada da área, Fábio Silva fuzilou.

Portugal criou ocasiões que justificavam a vantagem - bola ao poste de Fábio Silva e golo negado a Mora em cima da linha -, mas pedia-se mais a uma exibição pouco convincente, sobretudo face à diferença de argumentos entre seleções.

... só foi corrigida perto do fim

Quando tudo apontava para uma reentrada forte após o descanso, sem dar esperanças ao adversário e com o objetivo de resolver o jogo o mais depressa possível, a seleção voltou a não entrar da melhor forma.

Mais bola, mais presença nas imediações da área adversária, vontade, mas pouco mais... Perigo concreto? Só quando Quenda tirou um adversário da frente e chutou com o pior pé ao poste. O empate parecia estar à distância de uns breves minutos, mas Gabriel Brás - bela partida - disse «não» à divisão de pontos e «sim» à bola.

Mateus Fernandes cobrou o canto de forma exemplar e Gabriel Brás apareceu de rompante ao segundo poste, a dar a vitória a Portugal perto do fim. Uma vitória confirmada pelo capitão: Paulo Bernardo recuperou uma bola perdida na área e chutou cruzado, sem hipóteses de defesa. Custou, mas foi!

Desta forma, Portugal  que precisava de um ponto para garantir a qualificação para o EURO 2025, conquistou os três e confirmou o primeiro lugar do grupo G.

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