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·20 décembre 2025

Conselho de Arbitragem protege Pinheiro e empurra culpas

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João Pinheiro não foi o líder da equipa de arbitragem que apitou nos Açores. A decisão acabou por ser tomada na sequência da intervenção de um árbitro que esteve suspenso no tempo do Apito Dourado e que, neste jogo, prejudicou o Santa Clara.

É precisamente em jogos como o dos Açores que se percebe quem é, de facto, um árbitro-chefe de equipa e quem anda a ser protegido para servir de bandeira de um Conselho de Arbitragem com ambições internacionais. João Pinheiro não está onde está por mérito, tem lá estado por influência e é por isso que tem sido sistematicamente protegido dos jogos em Portugal.


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Este Conselho de Arbitragem, liderado por um bando de lagartos, insiste no discurso de que faz “gestão” dos árbitros e que não manda ninguém para a jarra. Mas ao “gerir” João Pinheiro desta forma, está a dividir o setor da arbitragem.

Quando se pede árbitros estrangeiros, a resposta destes mesmos dirigentes é sempre negativa. No fundo, fazem exatamente o mesmo que criticam: colocam o árbitro que mais apita na UEFA em serviços mínimos em Portugal e enviam a incompetência para os estádios nacionais, na esperança de que apareça outro árbitro com o perfil desejado, jovem, moldável e rapidamente integrado na sua esfera de influência.

Vejamos o que disse o Diretor Técnico Nacional da Arbitragem da FPF ao analisar o lance que deu origem ao penálti nos Açores:

«Para nós, João Pinheiro tomou a decisão correta em campo, ao não assinalar penálti. Não houve motivo para marcar grande penalidade. Houve, de facto, um contacto ligeiro com os dedos, num movimento de rotação normal.

A videoarbitragem teve um entendimento diferente e, quando está a analisar o lance, vai averiguar se Hjulmand estaria em fora de jogo.

Confirmou-se que não havia fora de jogo, o árbitro foi ver as imagens e acabou por tomar a decisão errada.

Um exemplo que não queremos ver repetido, porque contraria todas as recomendações neste tipo de lances.»

Ou seja, protege-se o “menino” que não soube liderar a equipa, e atira-se toda a responsabilidade para cima de um árbitro que, recorde-se, chegou a ser alvo de um processo da própria Federação por suspeitas de corrupção no tempo do Apito Dourado.

Para este Conselho de Arbitragem só existe uma saída: a demissão. Enquanto não fazem a limpeza necessária, peguem no dinheiro das bodycams e tragam árbitros estrangeiros para apitar em Portugal, até existirem quadros nacionais verdadeiramente competentes.

Última nota: Porque razão o diretor técnico não avaliou o que se passou no Estádio do Dragão? Foi medo de um comunicado onde se denunciam mais “coisas interessantes”? Ou será que o Bertino ainda continua a ter influência na FPF? Ou será, afinal, Antero Henrique quem não deixa?

Perguntas legítimas. Silêncios reveladores.

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