Corinthians alega “fluxo de caixa estrangulado” à Justiça e revela que a dívida do clube alcançou R$ 2,4 bilhões | OneFootball

Em nota divulgada na última quarta-feira, 27, o Corinthians revelou que ingressou com uma ação judicial junto ao Poder Judiciário do Estado de São Paulo, denominada Regime Centralizado de Execuções, que visa negociar de forma coletiva as dívidas que têm com diferentes credores. À Justiça, o clube atualizou sua situação financeira.

Segundo o ge.globo, na ação apresentada pelo Corinthians foi revelado que o real valor de sua dívida é de R$ 2,4 bilhões. Esse montante apresenta um aumento de R$ 100 milhões em relação ao que foi apresentado pela diretoria do clube em setembro, no evento que foi denominado como “Dia da Transparência”.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Do valor total da dívida, aproximadamente R$ 704 milhões são referentes ao financiamento da Neo Química Arena junto à Caixa Econômica Federal. Visando quitar todo este valor, a Gaviões da Fiel, principal organizada do clube, está está promovendo uma campanha de arrecadação, que já superou a marca de 14 milhões nesta sexta-feira, 29 de novembro.

Ao Poder Judiciário do Estado de São Paulo, o Corinthians alegou sofrer com um “fluxo de caixa estrangulado”, em decorrência de um alto endividamento e os sucessivos bloqueios de contas judiciais.

Apenas neste ano, o Corinthians teve mais de R$ 50 milhões bloqueados em ações judiciais. Na última quarta-feira, 27, foi divulgado que o Alvinegro Paulista sofreu penhora de mais de R$ 19 milhões referente a uma dívida com a Pixbet, antiga patrocinadora máster do clube.

No documento, o clube também justificou a ação movida alegando ter “projeções indicando a insuficiência para cobrir obrigações de curto prazo, como folha salarial e compromissos operacionais.”

Ainda segundo a ação, o Corinthians afirmou que: “atualmente o clube apresenta elevados custos operacionais, com destaque para: R$ 420 milhões em custos diretos relacionados ao futebol profissional e R$ 220 milhões em despesas administrativas e de operação.”

A atual gestão do Timão acredita que o Regime Centralizado de Execuções será fundamental para conseguir organizar as finanças do clube. Enquanto tenta medidas judiciais, o Alvinegro também pretende cortar gastos e buscar formas de aumentar as receitas obtidas.

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