Corinthians Feminino vê tabu contra rivais na Arena Barueri aumentar após empate no Derby | OneFootball

Na noite da última segunda-feira, o Corinthians empatou em 0 a 0 com o Palmeiras pela 12ª rodada do Campeonato Paulista Feminino, em duelo disputado na Arena Barueri. O resultado manteve a boa média de desempenho das Brabas no estádio, mas também reforçou um dado curioso: quando o adversário é um rival tradicional, o aproveitamento cai drasticamente.

O retrospecto geral do Corinthians na Arena Barueri é amplamente positivo. Em 29 partidas, o time conquistou 22 vitórias, cinco empates e sofreu apenas duas derrotas, com 106 gols marcados, uma impressionante média de 3,66 por jogo, e apenas 16 sofridos (0,55 por partida). O aproveitamento total chega a 81,61%.

Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

No entanto, o desempenho muda completamente em clássicos contra Palmeiras, São Paulo e Santos. Desde a retomada do futebol feminino no clube, em 2016, o Corinthians nunca venceu um rival estadual jogando em Barueri. Foram cinco confrontos, com três empates e duas derrotas, incluindo a goleada por 3 a 0 sofrida diante do São Paulo, no Paulistão de 2022, o que representa apenas 20% de aproveitamento nesses duelos.

Há, porém, uma exceção entre os adversários de peso: contra a Ferroviária, considerada uma das maiores rivais no futebol feminino brasileiro, o Corinthians tem ampla vantagem em Barueri, com quatro vitórias e um empate.

A Arena Barueri teve papel importante na história recente das Brabas. Em 2017, o estádio chegou a ser utilizado como casa principal da equipe, recebendo 20 partidas naquele ano. Com o passar do tempo, o clube passou a mandar seus jogos predominantemente na Fazendinha, utilizando Barueri apenas em ocasiões pontuais.

Antes do clássico desta segunda-feira, a última vez que o Corinthians havia jogado na Arena Barueri foi em maio de 2023, quando goleou o SKA Brasil por 12 a 0, também pelo Paulista. Nos últimos anos, o estádio passou a ser administrado por uma empresa ligada à presidente palmeirense Leila Pereira, o que tornou o local ainda mais simbólico nos confrontos entre os clubes.

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