
Gazeta Esportiva.com
·13 juillet 2025
Corinthians volta em meio a polêmicas recentes de Memphis e cenário político agitado

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·13 juillet 2025
Após uma longa pausa para o Mundial de Clubes, o Corinthians enfim volta aos gramados neste domingo, diante do Red Bull Bragantino, às 19h (de Brasília), na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro. A equipe de Dorival Júnior reencontrará seu torcedor em meio à polêmicas recentes envolvendo o atacante Memphis Depay e um cenário político agitado.
Nas últimas semanas, Memphis colecionou uma série de episódios controversos no Corinthians. A começar por uma discussão pública com o ex-jogador e ídolo do clube, Neto.
Tudo começou quando o holandês lançou a música “São Paulo freestyle”. Em determinado momento da faixa, o atleta alfineta Neto. O ex-atleta não deixou barato e respondeu Memphis durante seu programa, mas o jogador voltou a provocá-lo com uma publicação em sua conta oficial no Instagram. Ele postou uma foto do ídolo do Timão com um nariz de palhaço.
(Foto: Reprodução/Instagram)
Poucos dias depois, o camisa 10 notificou a diretoria do Corinthians por conta de um atraso no pagamento de direitos de imagem e inclusive ameaçou não se reapresentar. A dívida foi quitada dias depois, mas ficou pendente o depósito da premiação pelo título paulista deste ano, que não foi paga a Memphis e nenhum outro atleta do elenco.
A ausência do pagamento irritou o holandês, que chegou a faltar a um treino da equipe nesta última semana. Ele se reapresentou no dia seguinte e teve uma reunião com a diretoria e a comissão técnica, onde expôs suas insatisfações.
Um dos temas citados por Memphis é o ambiente político tumultuado do Parque São Jorge. Ele, por exemplo, viu em menos de um ano alguns dos dirigentes que integravam a gestão Augusto Melo e participaram das conversas para sua contratação serem afastados, como por exemplo o ex-diretor financeiro Pedro Silveira.
Em contrapartida, ele ouviu que não pode se ausentar de um treino sem sequer avisar a direção. Ele pediu desculpas ao elenco e também foi penalizado pelo ato.
Enquanto isso, o cenário político do clube segue cada dia mais agitado. Em meio à derrotas judiciais, Augusto Melo tenta convencer os sócios a votarem a seu favor na Assembleia Geral marcada para 9 de agosto, no Parque São Jorge.
A reunião definirá o futuro do mandatário. Se os associados endossarem a decisão do Conselho Deliberativo e aprovarem o afastamento de Augusto, ele será definitivamente destituído. Caso contrário, ele retorna à presidência do clube.
O presidente afastado, porém, viu na última semana o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) acatar denúncia contra ele, Marcelo Mariano, Sérgio Moura e Alex Cassundé e oferecê-la à Justiça. Todos eles foram indiciados pela Polícia Civil, em meados de maio, pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro no caso VaideBet.
O MP também denunciou os empresários Victor Henrique de Oliveira Shimada e Ulisses de Souza Jorge por lavagem de dinheiro.
Cabe agora aguardar se um juiz irá aceitar ou não a denúncia. Se o caso for levado adiante, Augusto Melo, Marcelo Mariano, Sérgio Moura, Alex Cassundé, Victor Henrique de Oliveira Shimada e Ulisses de Souza Jorge se tornarão réus em processo penal. Haverá, portanto, audiências, novos depoimentos, produção de provas e, por fim, a decisão judicial.
No mesmo dia da denúncia, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, admitiu o uso do cartão corporativo do clube para pagamento de despesas pessoais no fim de seu último mandato, em 2020. Na ocasião, ele gastou pouco mais de R$ 9 mil em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte.
O mandatário, que atualmente é conselheiro vitalício e membro nato do Conselho de Orientação do clube (Cori), alega que se confundiu, pois possui um cartão de crédito do mesmo banco utilizado pelo Corinthians, o Santander. Ele também diz que, à época, não foi notificado pelo departamento financeiro do clube para efetuar o reembolso.
O ressarcimento foi feito nos últimos dias, com juros e correção monetária. Andrés Sanchez depositou R$ 15 mil na conta do clube.
(Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)
O caso, porém, repercutiu nas redes sociais e também nos bastidores do Parque São Jorge. O tema virou alvo de discussão do Cori que, segundo o Meu Timão, discutirá em reunião na próxima segunda-feira possíveis punições a Andrés. Principal torcida organizada do Timão, a Gaviões da Fiel se pronunciou e exigiu “providências imediatas” contra o dirigente.
Há ainda registros de que Andrés gastou cerca de R$ 6,9 mil no cartão do Corinthians em Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, em janeiro de 2020. O ex-presidente afirma que já acionou o departamento financeiro para averiguar a veracidade da fatura. Se comprovada, ele diz que também fará o reembolso.
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