Cristóvão Carvalho: «O Benfica não pode crescer sem ambicionar ter títulos europeus» | OneFootball

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·15 octobre 2025

Cristóvão Carvalho: «O Benfica não pode crescer sem ambicionar ter títulos europeus»

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Cristóvão Carvalho concedeu, esta terça-feira, uma entrevista ao canal BTV, no âmbito das eleições para a presidência do Benfica. O candidato ao cargo abordou diversos temas da temática em questão, nomeadamente a centralização dos direitos audiovisuais, as relações institucionais com os outros órgãos, bem como os planos do seu projeto para melhorar o emblema encarnado.

Recorde-se que as eleições para a presidência do Benfica estão marcadas para o próximo dia 25 de outubro.


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Cristóvão Carvalho em discurso direto:

Candidatura: «Senti que o Benfica precisava de uma mudança, não está bem quer a nível financeiro, quer a nível desportivo. O Benfica continua a ter uma estrutura associativa e amadora. Face ao número de atletas que movimenta, tem de ter uma estrutura profissional.»

Remuneração do cargo: «Não só o presidente, como os órgãos sociais têm de ser remunerados. Vamos ter pessoas profissionais a trabalhar no clube, fica mais fácil trazer pessoas com credibilidade para o Benfica.»

Futebol profissional: «O nosso projeto foi pensado no Benfica europeu. Podemos facilmente disputar quartos e meias-finais da Liga dos Campeões, almejando a conquistar uma Champions em sete anos. O Benfica não pode crescer sem ambicionar ter títulos europeus.»

«É fundamental subirem à equipa principal dois ou três jogadores da nossa formação. Se singrarem, têm de ser pagos de acordo com a qualidade que têm. Depois, temos de ter um treinador de projeto, que esteja disposto a estar quatro ou cinco anos no clube. Tendo uma equipa que lá fora disputa títulos europeus, internamente não teremos problemas em vencer troféus. A partir do terceiro ou quarto ano teremos hegemonia em Portugal.»

Nomes na lista: «Não sou uma pessoa que foi atrás de pessoas que estão sem trabalho. Quando chegarmos, vamos atrás dos melhores. Não vou contratar agora para dispensar depois. O nosso treinador é muito recente. Eu não desvalorizo os quadros internos do Benfica. Não é isso que se faz numa empresa séria.»

Sustentabilidade do clube: «Se o Benfica não estiver bem estruturado financeiramente, não conseguiremos ganhar. O Benfica tem uma dívida muito grande e tem outro problema que nos está a matar todos os anos: precisamos sempre de 100 milhões de euros ano após ano.»

«Como se tem resolvido este problema? Com a venda de jogadores. Os custos estão a subir de forma muito elevada. Acreditamos que podemos reduzir em cerca de 15 por cento. Tenho uma linha de crédito de 400 milhões de euros para que esse valor me permita de ter tranquilidade e não a necessidade de vender jogadores, principalmente os que quero manter na equipa principal.»

Direitos audiovisuais: «Não estou a gostar da forma como a negociação está a decorrer. O Benfica saiu e fez mal, não defendo a narrativa de que o Benfica quer mais que os outros. Porque é que o Benfica tem de ir para uma negociação dessas a vender os seus direitos? O parceiro que vamos escolher é fundamental. Ele está identificado e nesta mesa só encontramos um ou dois com essa capacidade financeira e não será em Portugal.»

Relação com FC Porto, Sporting, FPF e Liga: «Relações absolutamente institucionais porque até agora não funcionaram. Há muito compadrio. Somos suficientemente grandes para fazermos o nosso caminho. Não são nossos inimigos, são nossos adversários.»

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