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·19 septembre 2024

Defesa impecável e ataque pífio: o caminho das pedras do São Paulo para se classificar na Libertadores

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Calleri passou mais um jogo em branco: que fase (Vitor Silva/Botafogo)

RAFAEL EMILIANO


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Se há uma coisa que o empate sem gols com o Botafogo na quarta-feira (18) pode ensinar ao São Paulo é sobre os momentos díspares vividos pelos setores extremos do campo. E é isso que o Tricolor precisa se atentar para conseguir dessas quartas de final da Copa Libertadores classificado.

Estreando o sistema com três zagueiros postados atrás no duelo eliminatório ante os cariocas, a defesa tricolor consolidou de vez o seu bom momento.

Segundo levantamento do pesquisador Alexandre Giesbrecht, do ANOTAÇÕES TRICOLORES (você pode conferir o trabalho do parceiro clicando aqui), o clube do Morumbi levou apenas três gols em 11 jogos de mata-mata na temporada.

Considerando apenas os confrontos eliminatórios (ou seja, excluindo a fase de grupos de Paulista e Libertadores), o São Paulo sofreu gols contra Novorizontino, nas quartas do Estadual, e Águia de Marabá e Atlético-MG na Copa do Brasil, respectivamente na terceira fase e quartas.

E contra o Botafogo entrou em ação na sua máxima exemplificação o sólido sistema defensivo, com o goleiro Rafael e a dupla Arboleda e Sabino alcançando ótimos índices de atuação (você pode ler mais sobre clicando aqui).

Fato é que a atuação do trio ante o Botafogo já tornou o desempenho defensivo do São Paulo histórico.

Segundo o ANOTAÇÕES TRICOLORES, com seus apenas três gols sofridos nos nove jogos disputados até aqui na Libertadores fazem do São Paulo dono não só da melhor defesa da atual edição da competição, como a sua melhor em toda a história da disputa continental.

Em suas 22 participações na Libertadores, esta é apenas a segunda vez que o São Paulo chega a nove jogos tendo sofrido três gols ou menos: em 2010, o time foi vazado duas vezes.

No entanto, em termos de média de tentos contra por partida, as duas campanhas estão empatadas no topo, com 0,33. São três gols em nove jogos agora, contra quatro em 12 na edição de 14 anos atrás.

E do outro lado? Pois bem, as coisas não são tão empolgantes assim...

Salvo o duelo com o Novorizontino, quando o treinador ainda era Thiago Carpini, a eliminação para os mineiros já apresentou a deficiência ofensiva.

Ante o Botafogo, o São Paulo alcançou a nada honrosa média de apenas um gol marcado em cinco partidas disputadas. Desde 2019 a equipe não tinha uma produtividade tão baixa (aliás atingiu a marca duas vezes naquela temporada).

Para se ter ideia da raridade, segundo o ANOTAÇÕES TRICOLORES, foram apenas outras 13 vezes que a marca foi atingida além das já citadas: 1936, 1973, 1974, 1976 (duas vezes), 1982, 1987 (duas vezes), 1989, 1990, 1994, 2001, 2011 e 2013.

Nesses mesmos 11 jogos de mata-mata disputados, o Tricolor marcou dez gols. Média inferior a um por partida.

Calleri, que está a um tento de se tornar o maior artilheiro são-paulino na Libertadores, é a exemplificação da má fase. No Rio, perdeu um gol feito e desperdiçou a chance de deixar o Tricolor em vantagem no placar em meio ao bombardeio.

Empacado, o camisa 9, caso seja poupado ante o Internacional no domingo (22), chegará ao duelo de volta com o Botafogo com a marca de não conseguir ir às redes há um mês, já que não marca desde a vitória sobre o Nacional, na volta das oitavas de final da Libertadores.

No São Paulo atual, uma máxima nunca esteve tão em alta: a melhor defesa é o ataque.

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