MundoBola Flamengo
·25 mai 2025
Desdém? João Martins explica que ignorou Evertton Araújo na estratégia de marcação

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·25 mai 2025
O Flamengo venceu o Palmeiras por 2 a 0 no Allianz Parque, pela 10ª rodada do Brasileirão, com autoridade. Na entrevista coletiva, João Martins, auxiliar de Abel Ferreira, acabou chamando atenção não apenas pelas já habituais reclamações contra a arbitragem, mas principalmente por uma declaração que soou como desdém ao volante rubro-negro Evertton Araújo.
Tentando justificar a estratégia palmeirense que permitiu liberdade ao camisa 52 flamenguista, João foi direto.
"Sabíamos que se tivéssemos que arriscar na nossa pressão para igualar a primeira fase de construção, que é muito boa do Flamengo, porque o goleiro joga muito bem com os pés, nós precisávamos de largar um jogador por dentro", iniciou.
"E visto que este primeiro volante do Flamengo, o Evertton, tem feito poucos jogos, é um moleque que começou a jogar agora. Foi puramente estratégia, fortalecer os corredores e deixar este primeiro volante solto para podermos pressionar a primeira fase do Flamengo", completou o português.
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras no Allianz Parque, o técnico Filipe Luís foi questionado sobre a dificuldade do Flamengo em sair jogando sob pressão, principalmente no primeiro tempo.
Sem rodeios, o comandante rubro-negro elogiou a estratégia palmeirense, mas fez questão de destacar que o problema não estava na saída de bola em si, e sim na progressão das jogadas.
“O Palmeiras te leva para um terreno, muitas vezes é como se fosse uma armadilha. Abrem um meio para você jogar ali e o contra-ataque deles é muito forte”, comentou.
Segundo Filipe, o time paulista apostou em uma marcação individual sobre Arrascaeta, o que liberava outros jogadores, como Léo Pereira e os volantes, para iniciarem a construção. No entanto, a equipe encontrou dificuldade em avançar no campo com organização diante dos encaixes palmeirenses.
Na etapa final, com mais paciência e menos verticalização precoce, o Flamengo passou a controlar mais o ritmo.
“Tivemos mais paciência com a bola, verticalizamos um pouco menos e isso deu mais tempo para os jogadores determinantes, como Arrasca, o Luiz, o próprio Bruno”, concluiu.
Filipe mostrou leitura clara do jogo, valorizando a inteligência tática da equipe para se adaptar e escapar da “armadilha” montada por João Martins, conquistando uma grande vitória contra o rival.